Dr. Drinks na Tailândia

Quando produzimos nosso primeiro vídeo sem a menor experiência com produção e uma parca estrutura, não imaginávamos para onde iríamos. Um ano e quatro meses depois, desembarquei em Bangkok para participar da blogger trip do Smirnoff Nightlife Exchange Project, encontro de 11 blogueiros oriundos dos mais diversos países. Um privilégio para poucos, pois fui o único convidado da América Latina.

Com novos “velhos amigos” oriundos da Austrália, Irlanda, Índia, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos, vivi uma experiência única em minha vida descobrindo esse exótico país chamado Tailândia, na primeira etapa da viagem que ainda passaria por Mumbai e Bangalore, ambas na Índia.

Quadrilha da trip na ponte luminosa do Breeze Restaurant.

Após uma viagem de 27 horas de São Paulo a Bangkok com escala em Dubai, pela qual ganhei o prêmio pela viagem mais longa (sic!) e ter sido enganado por um taxista que deu voltas desnecessárias pela cidade para cobrar mais, nos encontramos no saguão do belíssimo hotel Shangri-Lá, onde ficamos hospedados, para uma sessão de aperto de mãos e drinks iniciais. Por dominar com certa maestria o assunto, vislumbrei a oportunidade de ter um nascimento elevado perante seus olhos e, assim, conquistar a simpatia de pessoas simplesmente fantásticas, com as quais a intensa convivência me fez perder a noção de tempo.

Após os primeiros drinks, fomos a um tradicionalíssimo restaurante thai para uma orgia gastronômica bastante apimentada regada a cocktails feitos com ingredientes locais, que me fizeram pensar em possíveis adaptações para poder dividir com vocês estes sabores nas próximas receitas.

Meu pedido: Bombay Bramble, bastante parecido com meu Apéritif or die, porém com um mix de sucos de frutas da Tailândia. Sabor e aroma inesquecível.

Bem alimentados, fomos ao Bed Supper Club, citado como um dos 40 melhores bares do mundo. Casa bacana, mas nem achei tudo isso. O som era eletro house e o público um misto de homens ocidentais e garotas thailandesas, como era de se esperar. A graça do lugar é ter um chill out rodeado de camas, nas quais você pode deitar pra ficar bebendo e batendo papo com os amigos, ou dormindo bêbado.

Outras coisas não são permitidas.

WTF?!

Após as camas do nightclub, cada um foi pra sua confortável suíte no hotel descansar para o próximo dia, que seria de intenso contato com a cultura local. Fomos ao museu de arte moderna TCDC, onde rolavam duas exposições maneiríssimas: uma sobre a forma que lidamos com nossos medos com manifestações de várias culturas pelo mundo, e outra sobre história do design, que curti indescritivelmente por meu fascínio pelo assunto.

Saindo do museu fomos a um mercado de rua tradicional que acontece aos finais de semana, um misto de 25 de Março com Benedito Calixto. Excelente lugar para comprar algumas lembrancinhas da viagem para as pessoas queridas e ver artigos para os mais variados fins a preços bastante convidativos. Obviamente sempre acompanhados de uma boa pechincha. Interessante como os tailandeses gostam de brechó, ou produtos de segunda mão; existe uma ala inteira dedicada a essa categoria no mercado, assim como em muitos outros da cidade.

À noite, fomos no restaurante Breeze, no 52º andar do prédio mais alto de Bangkok, para apreciar um pouco do talento dos chefs tailandeses na cozinha contemporânea, onde fiz a primeira foto do post. Excelente jantar regado a vinhos brancos chilenos e tintos espanhóis. Fomos brindados com uma linda queima de fogos em homenagem à deusa das águas da Tailândia, para a qual realizou-se o Loy Krathog Festival.

Depois, subimos até o 64º andar, para tomar algumas cuba-libres e encerrar a noite no mais alto estilo. Literalmente. Infelizmente era proibido filmar deste local, por mais estúpido que isso possa parecer. Nem subir com meu tripé deixaram, regras são regras. Ainda mais em um outro país onde não conhecemos muito bem sua cultura, burlar as regras pode ser de muito mal tom.

Continuando a fantástica experiência fomos visitar o templo do Emmerald Buddha (quase todo prédio público em Bangkok tem um altar a Buda), andar de cab boat, fazer compras no mercado de artigos vintage da Superzaap e curtir uma baladinha privé no estiloso Blue Velvet, onde o crew de artistas da Superzaap composto por músicos, djs e fotógrafos estava presente nos proporcionando um intercâmbio de conhecimentos sobre a vida noturna bem divertido.

À noite, boxe thailandês tradicional, um belo jantar de despedida e nossa última baladinha no Cosmic Cafe, lugar chill out de soul e funk anos 70 numa rua inteira de baladas, coisa finíssima. Depois da despedida ao som de uma banda local que animou o público com vários hits na sempre quente noite tailandesa, chegava a triste hora de arrumar as malas e despedir-se dessa fantástica primeira etapa da viagem.

E assim foi, com lágrimas de felicidade nos olhos, deixei Bangkok com a certeza de que quero logo estar de volta.

Veja aqui neste vídeo um pouco do que senti nesta parte da trip:

Link Vimeo

Espero que vocês tenham curtido a balada australiana do Smirnoff Nightlife Exchange Project no Brasil. Eu curti a canadense em Bangalore, na Índia, e foi animal, inclusive com a presença do meu grande amigo Kenji Jesse, embaixador mundial da Smirnoff Black. Fiz uma degustação do cardápio de drinks especialmente criado para o evento no Brasil pelos meus parceiros da Drink Design e acredito ter sido uma festa inesquecível como foi a da Índia.

Ao todo 18.000 pessoas estiveram nas 14 baladas ao redor do mundo, foram mais de 80 horas de música e aproximadamente 200 bartenders utilizaram 2,7 toneladas de gelo sem contar as coisas pra lá de interessantes que rolaram, como um bazar indiano em Toronto e um pub irlandês na Argentina, que no final do evento relevou uma after-party secreta.

Falaremos mais sobre o que vivemos em Mumbai e Bangalore e assim aproveito pra dar a vocês mais informações desse projeto animal da Smirnoff. Quando vejo as mais de 15 horas de vídeo e quase 3.000 mil fotos que tirei durante a viagem e penso em tudo que vivi, nas pessoas que conheci, nos aromas e sabores que experimentei, entendo que faz todo sentido o slogan da Smirnoff que diz ”Be there”.



E para vocês? O que é tornar um momento único, especial e memorável? Sei que nem todos tem a oportunidade de fazer uma trip maluca como essa, mas não é por isso que a vida será menos divertida, então falem pra gente como tornar a vida mais agradável mesmo pensando em simples e pequenas atitudes que podem mudar nosso humor ou mesmo nossa existência.

Um beijo e até semana que vem!


publicado em 03 de Dezembro de 2010, 10:48
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Junior WM

Um grande apreciador de história e histórias. Vive a vida de forma que seja lembrada como honrada e humana. Ama os prazeres da vida e sua família. Escreve sobre passar pelo mundo com dignidade e alegria. Contribui com a revolução digital por acreditar em seu caráter humanitário e num mundo melhor.


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