Ontem, das 20h30 às 21h30, aconteceu a Hora do Planeta, como divulgado e apoiado aqui no PdH.
O nosso QG participou, com luzes apagadas. A ação teve alcance global, com adesão gigantesca, mas também foi alvo de duras críticas. O que mais me impressionou no entanto é o modo como o “coletivo” assumiu posições limitadas dentro da discussão proposta. Até onde percebo, o WWF tem plena ciência de que a Hora do Planeta não vai salvar ou mudar o mundo da noite pro dia. Eles têm como alvo espalhar uma mensagem, provocar as pessoas, quebrar a inércia, a estagnação geral. Nas palavras deles:
“A Hora do Planeta é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global.”
Ontem deixei o site search.twitter monitorando a repercussão das seguintes tags:
#planeta, das 20:45 até as 6:00 am. 1329 twittadas registradas.
#earthhour, das 20:54 até as 6:00 am. 6905 twittadas registradas.
Eu trabalho com buzz marketing, social media. Os números acima são fantásticos, isso é inegável. E não estou considerando repercussão em blogs, fóruns, orkut, facebook. Isso é apenas um raio-x pontual. Compartilho também as posições básicas que observei:
O crítico ácido:



O apoiador:

O aleatório:

O lúcido – na minha opinião, claro:

Os apoiadores institucionais (apenas alguns que localizei):




Mais informações sobre a repercussão:
Fato peculiar. O mais críticos eram justamente os mais conectados, jovens, hypes, espertos. Me corrijam se estiver errado, mas tenho uma forte impressão de que o retrato da juventude produtiva brasileira de hoje – estou falando da turma que saiu da faculdade e já faz o seu $$$ – é um tremendo bundão, cético, hedonista, indolente, inseguro, maria-vai-com-as-outras.
Opiniões?
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