Nota do Art of Manliness: Este é um post de Scott Barry Kaufman, como convidado. Há muitas dicotomias falsas por aí – lado esquerdo vs lado direito do cérebro, criação vs genética etc. Mas há um mito realmente persistente que literalmente causa mortes, que é a diferença entre machos “alfa” e “beta”.


Uma história que se conta é que há dois tipos de homem.

Machos “alfa” são aqueles no topo da hierarquia de status social. Eles têm mais acesso a poder, dinheiro e parceiras, que obtém por sua capacidade física, por intimidação e dominação. Os alfa são tipicamente descritos como “homens de verdade”. Em contraste, temos os machos “beta”: caras fracos, submissos, subordinados que têm baixo status, e que só obtém acesso a parceiras quando as mulheres decidem formar família, para o que precisam de um “cara legal”.

Essa distinção, que muitas vezes está baseada em observações feitas com outros animais sociais (tais como chimpanzés e lobos) faz um retrato muito preto e branco da masculinidade. Não só exageradamente simplifica a multidimensionalidade da masculinidade, e subestima grosseiramente o que um homem é capaz de se tornar, também nem mesmo chega no cerne do que realmente é atraente para as mulheres.

Como diz o ditado, quando tudo que se tem é um martelo, só o que se vê são pregos. Quando impomos ao mundo duas categorias de macho, desnecessariamente confundimos os jovens, que passam a agir de certas formas predefinidas que não são conducentes a atrair e sustentar relacionamentos saudáveis e bem aproveitados com as mulheres, ou mesmo encontrar sucesso em outras áreas da vida. Então realmente é útil examinar a conexão entre os chamados comportamentos “alfa” (tais como a dominação) e atração, respeito e status.

A ciência da dominação

Consideremos um dos conjuntos mais antigos de estudos sobre o relacionamento entre a dominação e a atratividade. Os pesquisadores apresentaram a suas participantes cenários filmados e escritos que retratavam dois homens interagindo um com o outro. Os cenários variavam em termos de se o homem agia de forma “dominante” ou “não dominante”. Por exemplo, aqui temos um trecho de um cenário no que o macho foi representado como dominante.

John tem 1,78 m e 75 kg. Joga tênis há cerca de um ano e está fazendo aulas no nível intermediário. Apesar do pouco treinamento, ele é um jogador de muito coordenado, e ganhou 60% de suas partidas. Seu saque é muito forte e sua bola de retorno é extremamente poderosa.

Além de suas capacidades físicas, ele possui as qualidades mentais que levam ao sucesso no tênis. Ele é extremamente competitivo, se recusa a entregar-se perante oponentes que jogam há muito mais tempo. Todos os seus movimentos expressam dominância e autoridade. Ele tende a dominar psicologicamente seus oponentes, os forçando a jogar mal e cometer erros mentais.

Em contraste, aqui temos um trecho de um cenário em que o mesmo jogador de tênis é retratado como “não dominante” (as primeiras linhas da descrição acima foram mantidas iguais nas duas condições):

. . . seu saque e suas bolas de retorno são consistentes e bem colocados.

Embora ele jogue bem, ele prefere jogar por diversão, e não para ganhar. Não é particularmente competitivo e tende a entregar o jogo para oponentes que jogam tênis há mais tempo. Ele facilmente começa a jogar mal ao se deparar com jogadores que impõe autoridade.

Oponentes fortes o dominam psicologicamente, algumas vezes impedindo que ele jogue seu melhor. Ele gosta de tênis, mas evita situações altamente competitivas.

Ao longo dos quatro estudos, os pesquisadores descobriram que os cenários dominadores eram considerados sexualmente mais atraentes, embora o John dominante não fosse considerado tão apreciável e não fosse desejado como companheiro. Se tomado em seu valor superficial, esse estudo parece dar apoio à ideia de que a atração sexual do macho alfa dominante é superior à do macho beta submisso.


Mas não tiremos conclusões tão rápidas.

Num estudo subsequente, os pesquisadores isolaram vários adjetivos para determinar quais descritos eram, de fato, considerados como sexualmente atraentes. E embora tenham descoberto que “dominância” era considerado sexualmente atraente, tendências “agressivas” e “dominadoras” não aumentavam a atratividade sexual seja de homens ou mulheres. Parece haver algo a mais nessa história do que apenas dominação vs. submissão.

Então temos um estudo de Jerry Burger e Mica Cosby. Esses pesquisadores fizeram 118 universitárias lerem as mesmas descrições de John, o jogador de tênis (dominante vs. submisso), mas adicionaram uma situação de controle importante, na qual algumas participantes liam apenas as três primeiras sentenças da descrição (ver os itálicos acima). De forma consistente com o estudo anterior, as mulheres consideraram o John dominante mais sexualmente interessante do que o John submisso. Porém, o John que foi caracterizado na condição de controle teve os índices mais altos de atração entre todos eles!

O que está acontecendo? Bem, isso certamente não significa que a descrição extremamente breve em três sentenças era a mais sexualmente atraente. O mais provável é que ouvir algo, seja sobre comportamento dominante ou submisso, em isolamento quanto a outras informações sobre ele, o tornam menos sexualmente atraente. Os pesquisadores concluem: “Em resumo, uma dimensão simples dominante-não-dominante pode ter pouco valor na previsão das preferências de das mulheres quanto a parceiros.”

Em seguida, os pesquisadores mexeram nas descrições de John. Na condição “dominante”, os participantes leram a descrição curta de John e receberam a informação de que um recente teste de personalidade encontrou, como seus traços predominantes, as características de ser agressivo, afirmativo, confiante, exigente e dominante. Aqueles que estavam na condição “não dominante” leram o mesmo parágrafo, mas receberam como informação adicional que as características principais de John eram fácil de lidar, quieto, sensível, tímido e submisso. As mulheres do grupo de controle leram apenas o curto parágrafo e não receberam informações sobre a personalidade de John.

Os pesquisadores então pediram às mulheres que indicassem quais adjetivos utilizados para descrever John eram ideais num encontro romântico, bem como num parceiro em longo prazo. Descobriram que apenas uma das 50 universitárias identificou “dominante” como um dos traços que ela buscava tanto num encontro quanto num parceiro de longo prazo. 

Quanto aos outros adjetivos conectados com domínio, os vencedores foram confidante (72% buscava esse traço para um encontro ser ideal; 74% buscavam o traço num parceiro) e afirmativo (48% buscava esse traço num encontro ideal; 36% buscava esse traço num parceiro romântico ideal). 

Nenhuma mulher queria uma parceiro exigente, e somente 12% queria uma pessoa agressiva para um encontro ou como parceiro.

Em termos dos adjetivos não dominantes, os maiores vencedores foram fácil de lidar (68% buscava esse traço para um encontro ideal; 68% buscava esse traço num encontro ideal; 64% o buscava como ideal num parceiro) e sensível (76% buscava esse traço num encontro e num parceiro). Nenhuma das mulheres queria um homem submisso seja para um encontro ou como parceiro. 

Outros adjetivos sem muita expressão na pesquisa foram tímido (2% para encontros; 0% no parceiro) e quieto (4% no encontro; 2% no parceiro).


Essa análise foi reveladora porque sugere que a dominância pode tomar muitas formas. O homem dominante que é exigente, violento e autocentrado não é considerado atraente pela maioria das mulheres, enquanto que o homem dominante que é afirmativo e confiante é considerado atraente. Como os pesquisadores sugerem, “homens que dominam os outros por causa de qualidades de liderança e outras qualidades superiores, e que portanto são capazes e estão dispostos a prover para suas famílias, muito possivelmente serão preferidos como parceiros potenciais, em detrimento de parceiros que não possuam esses atributos”.

Seus resultados também sugerem que a sensibilidade e a afirmação não são opostas. De fato, outras pesquisas sugerem que a combinação de bondade e afirmação parece ser o par mais atraente. Ao longo de três estudos, Lauri Jensen-Campbell e seus colegas descobriram que não era apenas a dominância, mas a interação de dominância e outros comportamentos pró-sociais que as mulheres indicavam ser particularmente sexualmente atraente. Em outras palavras, a dominância apenas aumentava a atração sexual quando a pessoa já indicava pontos altos em agradabilidade e altruísmo.

E em termos parecidos, Jeffrey Snyder e seus colegas relataram que a dominância só era atraente para as mulheres (tanto numa situação de caso breve quanto num relacionamento de longo prazo) no contexto de competições entre homens. Reveladoramente, as mulheres não consideraram atraente homens que usaram dominância agressiva (força, ou ameça de usar a força) enquanto competindo pela liderança num processo de tomada de decisões entre iguais. Isso sugere que as mulheres estão afinadas a indícios que sugiram que o homem possa direcionar sua agressão com relação a ela, com a dominância na direção dos competidores considerada mais atraente do que a dominância com relação a amigos ou membros da coalisão. Para colocar esse estudo num contexto de mundo real, o cara no ensino médio que todas as garotas seguem é aquele que consegue dominar o jogador de outra escola no campo de futebol sexta à noite, mas que é amigável e carismático com seus próprios colegas durante a semana.

Distinguir entre os diferentes tons de dominância e como eles interagem com a bondade não é importante só para entender a atração sexual entre os humanos. Também tem implicações profundas para a evolução do status social.

“Mas espere… algumas mulheres não preferem os bad boys? Eu já vi isso acontecer!”


Enquanto que o estudo mostra que a maioria das mulheres consideram homens de prestígio mais atraentes do que homens dominantes, tanto para casos de curta duração quanto para relacionamentos em longo prazo, a pesquisa também sugere que, dada a escolha, alguns tipos de mulheres preferem o canalha dominante em vez do homem de prestígio. 

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Mulheres com uma história de “vida corrida” (isto é, que foram criadas em ambientes inseguros e instáveis, com pouco apoio dos pais), apego inseguro, e que mantém atitudes hostis e sexistas quanto às companheiras do sexo feminino, geralmente preferem uma estratégia de curto prazo na escolha do parceiro, e assim buscam atividade sexual frequente, sem compromissos (Olderbak & Figueredo, 2010; Bohner et al, 2010; Kirkpatrick & Davis 1994). Esse tipo de mulher tipicamente prefere o homem “alfa” estereotipado e tpicamente descrito como agressivo e dominante em detrimento do homem “alfa” mais pró-social e de prestígio (Hall & Canterberry, 2011).

Enquanto que é possível atrair alguns tipos de mulher agindo-se como um “alfa”, considerando o tipo de mulher que esse método de sedução atraia, os casos que se consegue podem acabar mais cheios de confusão do que você esperava. É por essa razão que os homens que seguem a ideologia do macho alfa muitas vezes acabam vítimas de um viés de seleção com relação a sua percepção das mulheres: uma vez que as mulheres atraídas por eles são menos estáveis e mais promíscuas, eles começam a acreditar que todas as mulheres são “periguetes” e “loucas”.

Ao mesmo tempo, quando esses homens tentam usar suas técnicas de sedução dominantes em mulheres melhor ajustadas, a hostilidade e o narcisismo as afastam. Essa rejeição faz com “artistas da sedução” acabarem ainda mais hostis quanto as mulheres, e eles começam a achar que ainda são “bonzinhos” demais. E assim eles aumentam mais ainda o seu quociente alfa, o que afasta igualmente ainda mais as mulheres. 

E assim o ciclo segue.

Dominância vs. prestígio

Na nossa espécie, a conquista do status social e os benefícios ligados a ele em termos de encontrar parceiras podem ser realizados pela compaixão e pela cooperação no mesmo nível (se não ainda melhor) do que pela agressão e intimidação. Os eruditos nos campos da etnografia, etnologia, sociologia e sociolinguística acreditam que surgiram pelo menos duas rotas na história evolutiva para o status social – dominância e prestígio — e elas surgiram em momentos diferentes e para finalidades diferentes.

A rota da dominância é pavimentada com intimidação, ameaças e coerção, e está cheia de orgulho hubrístico. O orgulho hubrístico está associado com a arrogância, pretensão, comportamento antissocial, relacionamentos instáveis, níveis baixos de consideração pelos outros e altos níveis de discórdia, traços neuróticos, narcisismo e resultados ruins em termos de saúde mental. O orgulho hubrístico, juntamente com seus sentimentos associados de superioridade e arrogância, facilita a dominância ao motivar comportamentos tais como agressão, hostilidade e manipulação.

O contraste é o prestígio, que é pavimentado com emoções expressas em realizações, confiança e sucesso, e é alimentado pelo orgulho autêntico. O orgulho autêntico é associado com comportamentos pró-sociais e orientados para a realização, relacionamentos agradáveis, conscienciosos e satisfatórios, com saúde mental. No ponto crítico, o orgulho autêntico está associado com a verdadeira autoestima (se considerar uma pessoa de valor, e não se considerar melhor do que os outros). O orgulho autêntico, juntamente com seus sentimentos associados de confiança e realização, facilita comportamentos associados com a conquista do prestígio. As pessoas que são confiantes, agradáveis, trabalham duro, são energéticas, bondosas, empáticas, não dogmáticas, e estão cheias de autoestima verdadeira, inspiram os outros e fazem os outros quererem imitá-las.

Esses dois caminhos para o status social do homem também foram observados entre os Tsimané (uma sociedade amazonense de pequena escala). Nessa sociedade, a dominância (como avaliada pelos outros) está positivamente associada ao tamanho físico, enquanto que o prestígio (avaliado pelos outros) estava positivamente associada com a capacidade de caçar, generosidade e o número de aliados.

Interessantemente, enquanto advogados da ação dominante muitas vezes apontam para os chimpanzés como prova da exclusividade dessa rota para o status masculino, pesquisas recentes mostram que, mesmo entre primatas, o status de macho alfa pode não ser atingido apenas pelo tamanho e pela força, mas pela sociabilidade e pelos cuidados para com os outros.

Flexibilidade e adaptabilidade: As vantagens do prestígio


Embora seja tentador determinar, à partir das descrições acima, se a dominância é “ruim” e o prestígio é “bom”, isso é um pouco simplista demais. 

O que muitas vezes se perde nas discussões quanto a ser “alfa” ou “beta” é que o status depende do contexto. Um CEO de uma empresa das 500 da Fortune tem um alto nível de status na nossa sociedade, mas ele for jogado na população geral de uma prisão em Sing Sing, vai se encontrar no fundo da ordem social. 

Você pode ser alfa num grupo e beta noutro.

No contexto de um ambiente difícil e perigoso, o macho dominante tem mais valor porque ele consegue o que quer e é capaz de conceder recursos para aqueles que se submetem e o seguem. Ele não precisa empregar nenhuma outra habilidade além da força e da intimidação. Mas além da sociedade puramente bárbara (que é verdade compreende a maioria da história humana), é o homem de prestígio que vence. É ele que está na melhor posição para ter mais sucesso na maior variedade de circunstâncias.

Em um conjunto de estudos conduzido em atletas de nível universitário, foi descoberto que indivíduos dominantes possuíam níveis mais baixos de autoestima verdadeira, aceitação social e agradabilidade e níveis mais altos de narcisismo, agressão, agência, desagradabilidade e conscienciosidade. Indivíduos dominantes receberam notas mais altas de seus colegas quanto a capacidade atlética e liderança, mas mais baixas em altruísmo, cooperação, capacidade de ajudar, ética e moral.

Em contraste com estes, indivíduos de prestígio tinham níveis mais baixos de agressão e eram menos neuróticos, com níveis mais altos de autoestima genuína, aceitação social, agradabilidade e até notas melhores. Mais do que isso, o prestígio estava fracamente ligado ao narcismo auto engrandecedor. Da mesma forma que com seus pares dominantes, os indivíduos de prestigio receberam melhores notas como sendo líderes e atletas, mas também foram considerados mais capazes intelectualmente, socialmente, em cooperação e altruísmo, capazes de ajudar, éticos e morais.

Estes resultados mostram claramente que a dominância e o prestígio representam formas diferentes de atingir e manter o status. Mas, novamente, é bom lembrar onde se sobrepõe: qualidades como força, liderança, bondade e moralidade podem existir na mesma pessoa; categorias estritas de “alfa” e “beta” realmente representam uma dicotomia falsa que obscurece o que um homem é capaz de se tornar. Enquanto que a dominância possa ter vantagens num conjunto estreito de circunstâncias, o prestígio é muito mais valorizado em quase qualquer contexto. Devido a seu orgulho autêntico, indivíduos de prestígio são mais provavelmente respeitados, aceitos socialmente e bem sucedidos. 

Quem você prefere no seu time: Kevin Durant ou Dennis Rodman?

Aqui temos outra forma de olhar para diferença entre as duas rotas na direção do status: a dominância é uma estratégia de curto-prazo, o prestígio, pelo contrário, de longo prazo. A dominância é uma qualidade que o pode ajudar a conquistar, mas ela não provê a capacidade de governar o que se conquistou. 

Entre os chimpanzés, uma vez que um macho lutou para chegar ao topo, e se tornou o alfa, seu aproveitamento desse status dura pouco; outro macho dominante logo surge para desafiar e o retirar do trono. Num nível cultural, povos como os Mongóis ou Vikings dominaram os outros e foram os alfas em seu tempo, mas incapazes de se adaptar, simplesmente morreram. Homens de prestígio – como os patriarcas da constituição estadunidense – foram capazes de estabelecer um legado que continua até hoje.

Conclusão

Não é o alfa ou o beta que são mais desejados pela mulher.

Tomados em conjunto, a pesquisa sugere que o homem ideal (para um encontro ou como parceiro) é aquele que é afirmativo, confiante, fácil de lidar e sensível, sem ser agressivo, exigente, dominante, quieto, tímido ou submisso. Em outras palavras, um homem de prestígio, não um homem dominante.


De fato, parece que o homem de prestígio que possui notas altas tanto em afirmação quanto em bondade é considerado o mais atraente para as mulheres tanto nos casos de curto prazo quanto nos relacionamentos de longo prazo. Essa pesquisa também oferece alguma certeza de que o rapaz passional realmente legal que aprender uma habilidade culturalmente valorizada pode ser imensamente atraente.

Além disso, buscar se tornar um homem de prestígio não só é a rota mais certa para o sucesso com as mulheres, mas para a conquista em qualquer área da vida.

Assim, acredito numa rota muito mais efetiva e saudável para os homens com dificuldade de atrair mulheres não seja tentar cultivar os traços do macho alfa estereotípico, mas cultivar os traços do homem de prestígio. Isso significa desenvolver uma habilidade que traga valor para a sociedade, e cultivar um senso estável de identidade. Uma rota desse tipo não só o fará mais atraente para as mulheres, mas também criará a vida mais satisfatória para você mesmo de forma geral. Em minha visão, tentar cultivar a persona do “alfa” é o mesmo que construir um castelo de cartas. 

Não há uma fundação estável para suportar seu valor.

Já é hora de largar essas categorias maniqueístas e abraçar um conceito mais multidimensional de masculinidade. O homem mais atraente é, de fato, uma mistura de características que incluem afirmação, bondade, habilidades cultivadas e um sentido genuíno de valor no mundo. 

O verdadeiro alfa é mais completo, pleno e rico.

Brett McKay

Brett McKay, e sua esposa Kate, são os fundadores do site <a>Art of Manliness</a> (Arte da Masculinidade)