A conversa sobre o Uber – não só a empresa em si, mas o formato de negócio "intermediário" que ela criou consigo – é bem importante e a empresa de São Francisco continua no centro das atenções, levantando debates sobre sua importância enquanto segue "perdendo toneladas dinheiro".
Enquanto isso, outra conversa já ganha notoriedade no mundo dos negócios, que são as bicicletas compartilhadas na China, que possui um grande diferencial por lá: as bicicletas não precisam ser devolvidas em pontos específicos da cidade.
Você abre seu aplicativo, seleciona a bike mais próxima e reserva. Vai lá no horário, usa como bem entender que o app calcula tempo e dinheiro e, ao final, desce da magrela onde você estiver e, ao trancar, encerra sua corrida já com a possibilidade de outra pessoa próxima selecioná-la no app.
Essa tranquilidade de simplesmente ter que encontrar o veículo mais próximo e poder deixá-lo no local mais apropriado perto do destino final faz com que a novidade se popularize bem rápido e traga informações bem positivas como, segundo o Tech Crunch, uma das empresas diz ter arrecadado US$ 580 milhões em Pequim depois de injetar um milhão de bikes nas ruas da capital chinesa.
Enquanto isso, a Apple conseguiu licença para testar carros autônomos nos Estados Unidos, concorrendo com a Tela e o próprio Uber. Outra fatia de novos empreendimentos de mobilidade que o futuro nos reserva.
Interessante perceber como já há muito é, de fato, urgente a conversa sobre mobilidade urbana.
Leitura para diversificar a conversa
O raio-x das empresas fofas: Uber;
Para reduzir acidentes e trânsito, ninguém mais vai dirigir;
Soluções para o trânsito: transporte público gratuito, a loucura que já existe;
People are dumping shared bikes in horrible piles (do Mashable).
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.