Sempre dei risada com a expressão “self-made man”.

Tenho um rascunho sobre como todas as grandes coisas na minha vida “eu” não “conquistei com esforço”. Casa, trabalhos, projetos, relacionamentos… Não fui eu, não foram conquistas e não houve esforço. Aliás, o que conquistei sozinho e com esforço não é grande coisa.

Enquanto não publico uma crítica direta, uso essa perspectiva em alguns textos, como o de hoje lá no blog Men, seguindo com nossa pergunta inicial que já rendeu 10 textos: “Como mudar a aparência sem mexer no visual?”. Minha hipótese: o homem se torna independente justamente quando reconhece e estabelece boas dependências, cultivando autonomia por mergulho, não afastamento.

Self-made man… Tsc, tsc…

Aqui o começo:

“Sabemos que nossa aparência resulta de várias condições além de barba bem feita, dentes limpos, corpo saudável, roupa bacana e olhos de Casanova. Já escrevemos sobre qualidades interiores que podemos cultivar, manias para se evitar e agora voltamos o foco para aquilo que não depende de nós.
Por mais independente que um homem seja, há sempre uma miríade de processos dos quais derivamos nossa força. Somos como Anteu, filho de Poseidon e Gaia, derrotado por Hércules. Tiramos nossa potência da terra. Suspensos, sem contato com o chão, ficamos fracos, morremos.
Mas quais exatamente são esses solos que nos irrigam com vitalidade, beleza, potência e tesão de viver?”

Continue lendo e comente por lá…

P.S.: Aproveito para agradecer ao pessoal do Boticário por apoiar um conteúdo que não fala diretamente de seus produtos e é produzido sem nenhuma amarra.

Gustavo Gitti

Professor de <a>TaKeTiNa</a>

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