É válido analisar as influências que levam determinado tipo de pessoa a detestar a outra. Chama-se rivalidade.
No futebol temos casos brilhantes, como o clássico entre Celtic e Rangers. Um motivo religioso transforma esse jogo em uma literal exibição de fanatismo. De um lado: católicos. Do outro: protestantes. Em 1909, no Hampden Park, 180 pessoas morreram durante a pauleira.
E isso é sensacional.
Não as mortes, porra. Isso é triste.
Mas estou falando da paixão.
A vontade de defender as cores da camisa até o último suspiro.
E quando eu digo último suspiro é último suspiro mesmo.
Link YouTube | Eis um direto de direita
A cena foi protagonizada por Joe Kapp e Angelo Mosca, ex-jogadores de futebol canadense. Rivais nos campos, eles se reencontraram durante o evento organizado pela Liga Nacional. As informações são desencontradas, mas aparentemente a briga começa quando Mosca rejeita a flor oferecida por Kapp. Ele sentiu um tom de provocação. Fingiu um leve soco em Kapp.
Aí o tempo fechou.
Afinal, provocações podem durar décadas. O tempo não passa para quem não gosta.
O esporte é mais do que fair play, espirito competitivo e saber perder. Esporte é a arte de suar até a última gota de sangue para evitar um revés. Melhor do que vencer, senhores, é proporcionar uma derrota.
Portanto:
Não me venha reclamar do Palmeiras.
Deixe o Grêmio jogar água no chopp do Internacional.
O Galo sabe o que faz quando decide afundar o Cruzeiro.
Esse prazer sádico que temos em ver o coirmão afundando é indescritível.
Nesse final de semana, para alguns, é o que resta.
Não vale taça. Mas serve.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.