Como é feita a cachaça?

Essa mesma, a que você vai tomar no carnaval.

Antes do almoço, antes da festa, durante a comemoração, pura, com mel, em drinks. Ela nos acompanha há quase 500 anos.

Quem é ela?

Caninha, birita, branca, chá-de-cana, aguardente, birinaite.

Honrando a época do ano, para algumas pessoas nada rima mais com carnaval do que essas palavras. A produção atual de cachaça no Brasil é de mais de 1 bilhão de litros e conta com adoradores no país e no resto do mundo, mas se nós andarmos alguns séculos para trás vamos encontrar um cenário muito diferente (ah, você jura?).

No comecinho dessa história toda, o produto fruto da destilação do melaço e da espuma do caldo de cana tinha baixa qualidade e era visto como algo destinado à “pessoas inferiores”. Bem diferente da importância e visibilidade adquirida por ela ao longo tempo.

A primeira cachaça industrializada, colocada em uma garrafa bonitinha com direito a lacre e tudo, veio ao mundo em 1756, no Pernambuco, com o nome de Monjopina. De lá pra cá, a aguardente passou por estágios de valorização e hoje tem um espaço bem consolidado no imaginário do brasileiro quando o assunto é bebida alcoólica. Inclusive, ela é tão nossa que só pode levar o nome "cachaça" se for comercializada aqui no Brasil.

Tudo isso para mostrar pra vocês esse videozinho massa que o pessoal do Nexo fez, contando um pouco sobre como a cachaça é feita. Eles explicaram direitinho como a coisa toda funciona e vão deixar todo mundo afiado quando o assunto for o terceiro destilado mais consumido no mundo todo.

Dá uma olhada nele e vem falar pra gente se você é do time dos que enchem o copo ou não.

Link do Youtube

Se quiser saber mais sobre o assunto, a gente tem outros links com artigos do próprio PapodeHomem. E se tiver indicações, nós aceitamos também:

Bom carnaval e bebam com moderação! 


publicado em 24 de Fevereiro de 2017, 18:32
Foto jpg

Carol Rocha

Leonina não praticante. Produziu a série Nossa História Invisível , é uma das idealizadoras do Papo de Mulher, coleciona memes no Facebook e horas perdidas no Instagram. Faz parte da equipe de conteúdo do Papo de Homem, odeia azeitona e adora lugares com sinuca (mesmo sem saber jogar).


Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.

Sugestões de leitura