No início do século 19, um navio cruzava o Mar Báltico seguindo para o Oriente. A embarcação, entretanto, jamais chegou ao seu destino final.

Por motivos ainda desconhecidos, o navio naufragou na fria região entre a Finlândia e a Suécia e por lá ficou, intacto, por mais de 200 anos, até que, em pleno verão de 2010, um grupo de mergulhadores e cientistas resolveu trazer à superfície a carga que jazia a 50 metros de profundidade: 168 garrafas de champagne das marcas Veuve Clicquot, Juglar e Heidsieck e um par de garrafas de cervejas.

Para os organizadores do projeto, a surpresa foi descobrir que a pressão, luminosidade e temperatura do fundo do mar conservaram as bebidas de tal maneira que elas ainda continuam consumíveis.  E, para os amantes de bebidas, a boa notícia é que o governo local dedidiu levar duas das garrafas de espumante a leilão na semana que vem.

A má notícia, no entanto, é que o leilão não é pra qualquer um. Já que o mercado de luxo e antiguidades é povoado por caras que não exitam em gastar alguns milhares em alguns mililitros de álcool centenário, o lance inicial está na casa dos 50 mil euros e os organizadores pretendem chegar a um valor de 100 mil para cada garrafa.

Para o cara que arrematar uma das garrafas, a única dúvida vai ser beber ou não beber.

Ilustradora, engenheira civil e mestranda em sustentabilidade do ambiente construído, atualmente pesquisa a mudança de paradigma necessária na indústria da construção civil rumo à regeneração e é co-fundadora do Futuro possível.

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