Ainda me espanta que muitas pessoas não saibam calcular o seu IMC (Índice de massa corporal). Que bicho é esse?
Nada mais é que uma ferramenta de cálculo simples, e que cumpre bem a função de assessorar a adequabilidade dos parâmetros peso e altura de um indivíduo adulto.
CALCULANDO
O IMC é a razão entre o seu peso (em quilos) e a sua altura (em metros) elevada ao quadrado.
Então temos:

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Exemplo: Uma pessoa com 1,75m de altura e 65kg.
– Altura ao quadrado: 1,75 x 1,75 = 3,0625
– Peso dividido por altura ao quadrado = 65/3,0625 = 21,2244. Este é o IMC da pessoa.
INTERPRETANDO
Segundo os dados atuais da OMS(Organização Mundial de Saúde), a classificação atual, levando em conta o IMC, está da seguinte forma:
< 18,5 :: Magreza
18,5 – 24,9 :: Saudável
25,0 – 29,9 :: Sobrepeso
30,0 – 34,9 :: Obesidade moderada
35,0 – 39,9 :: Obesidade clínica
≥ 40,0 :: Obesidade mórbida

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– Os riscos à saúde aumentam a partir da faixa de sobrepeso, para doenças como diabetes e hipertensão. E este aumento é contínuo, à medida que aumenta o valor do IMC.
– Alguns grupos étnicos apresentam diferentes taxas de distribuição de gordura, como por exemplo, populações asiáticas e polinésias que estariam mais predispostos a diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares do que outras.
– O IMC precisa de gráficos específicos para ser aplicado à crianças, portanto, a forma simples que se aplica a adultos não serve para estes indivíduos.
– Também não há aplicabilidade em idosos, cuja classificação é diferenciada.
– O IMC não discrimina os componentes magro e gordo da massa corporal total.
– O cuidado deve ser redobrado em pessoas brevelíneas, ou muito musculosas. Nesses casos, o IMC pode estar elevado sem, no entendo, significar obesidade.
Com estas orientações, fica claro que o IMC é uma ótima ferramenta para a avaliação do status nutricional de um indivíduo adulto.
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Para os que têm preguiça de pegar uma calculadora, segue um cálculo automático:
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Dr Health, ainda sem acreditar que nem todo mundo conhece o IMC.
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