Não está sendo fácil. Em 2013 eu tinha uma brincadeira boba neste site metido a machão que éramos, cronista e leitores, honrados lenhadores do Oregon. Sim, a juventude tem dessas vergonhas. Lá, naquela época, eu publiquei a lista de melhores e piores profissões do ano e a vida era outra. 

Das atividades de grana e prestígio da lista dos melhores, um equilíbrio entre exatas e biológicas. Hoje, a galera dos números levam mais da metade das posições listadas pelo site CareerCast:

Você que pensava que só bobão ia atrás dos números, pense de novo. Bobão.

As melhores profissões em 2016

1. Cientista de dados

2. Estatístico

3. Analista de segurança da informação

4. Fonoaudiólogo – com ênfase em audiologia

5. Ultra-sonografista

6. Matemático

7. Engenheiro de software

8. Analista de sistemas

9. Fonoaudiólogo – com ênfase em patologias da fala

10. Atuário

Já no extremo oposto desta linda lista de carreiras promissoras, vitoriosas, bem quistas, estão as piores opções de carreira e ganha-pão. Voltando lá em 2013, quando a lista publicada era bem maior com 200 profissões osso duro de roer, a piada era que a de lenhador estava na posição 199 enquanto a de repórter (mais especificamente de jornal) ficava com a pior das posições como o pior profissão que alguém poderia querer ter.

E por aqui, no mundo das miçangas, gente, a coisa não mudou. Descolar notícias pro periódico ou cortar lenha continuam dando ruim. 

“Vai lá ser jornalista”, eles disseram. “É uma profissão muito importante e honrada”, eles disseram – o mantra

As piores profissões em 2016

1. Repórter (jornal impresso)

2. Lenhador

3. Funcionários de radiodifusão

4. DJ

5. Militar

6. Controlador de pragas

7. Vendedor de varejo

8. Vendedor de publicidade

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9. Taxista

10. Bombeiro

Gente, vai fazer conta. Dá mais dinheiro. 

Jader Pires

É escritor e colunista do Papo de Homem. Escreve, a cada quinze dias, a coluna <a>Do Amor</a>. Tem dois livros publicados