As 32 bebidas típicas de cada um dos países da Copa do Mundo 2018

Do Akvavit ao Whisky: descubra qual é a bebida mais popular em cada um dos 32 países da Copa do Mundo 2018

Em menos de um mês, milhões – na realidade, bilhões! – de pessoas voltarão seus olhos para a longínqua Rússia. O motivo? A Copa do Mundo de Futebol, que começa dia 13 de junho, na qual 32 países disputarão a famigerada taça de campeão. Quem já vivenciou o evento sabe muito bem como é o clima: muita torcida e festa.

Para tornar os jogos ainda mais divertidos, que tal mergulhar no universo das bebidas mais populares dos países que estão participando? Algumas são bem óbvias, como a cachaça brasileira e a vodka russa, já outras são quase desconhecidas, como o Akvavit dinamarquês e o Jenever belga.

Começando pelo anfitrião do torneio, dê uma volta ao mundo conosco e descubra quais são as bebidas e drinks típicos dos 32 países participantes da Copa do Mundo 2018.

Rússia – Vodka (35-40% ABV)

A cerveja foi liberada nos estádios, mas a vodka não. Assim, quem estiver no país de Putin terá que tomar a bebida apenas em bares, restaurantes ou em casa – o que não é uma ideia ruim, já que o drink é para lá de forte e tem o poder de derrubar qualquer um.

Brasil – Cachaça (38-48% ABV)

Claro que a cerveja é uma companheira constante em jogos no Brasil, mas em dia de jogo a melhor pedida é saborear uma deliciosa Caipirinha para acompanhar a partida na TV. Quer aprender como fazer este drink clássico à perfeição? Clique aqui para uma receita de Caipirinha de limão com cachaça nota 10.

México – Tequila (31-55% ABV)

 

A bebida mais famosa mexicana é a tequila, mas o drink mais amado no país é a Paloma. Feito com tequila, refrigerante de toranja (aqui, pode ser substituído por laranja) e rodelas de limão, o coquetel leva uma pitada de sal nas bordas do copo e é perfeito para fins de tarde ensolarados.

Japão – Saquê (18-20% ABV)

Talvez você nunca tenha experimentado, mas provavelmente já ouviu falar do saquê. A bebida fermentada com arroz japonesa já ganhou várias versões (inclusive a brasileiríssima Saquerinha).

Argentina – Vinho Malbec (13-15% ABV)

Nada mais argentino do que um vinho Malbec. Os “hermanos” podem não ser tão bons quanto os brasileiros no futebol (Pelé maior do que Maradona!), mas temos que admitir que quando o assunto é Malbec, os argentinos são profissionais.

Inglaterra – Gin (37-40% ABV)

O gin é a bebida da terra dos Beatles e geralmente bebido em forma de coquetel – quem nunca ouviu falar do Gin Tônica? Há várias versões desse drink, das mais tradicionais com pepino e limão siciliano até às mais originais com chá e pimenta.

França – Pastis (40-45% ABV)

Se você curte anis, encontrou sua bebida favorita. O pastis pode não ser tão conhecido quanto o espumante, mas é um dos drinks franceses mais famosos. Com uma graduação alcoólica elevada, este licor deve ser tomado sem pressa – parada fácil para quem vai assistir a uma partida de 90 minutos.

Alemanha – Cerveja (3-10% ABV)

Não tem muito o que inventar aqui: a bebida mais consumida e popular da Alemanha é mesmo a cerveja. A única coisa que você precisa se preocupar é o tipo da cerveja que gosta, seja ela uma Lager ou uma Pale Ale.

Austrália – Vinho tinto (11-14% ABV)

É difícil dizer o que os australianos mais gostam, se é de cerveja ou de vinho tinto. Mas como a Alemanha já levou a cerveja, ficamos com o vinho. Assim, a dica é tomar um vinho tinto se estiver mais frio (o que é provável já que a Copa será durante o inverno brasileiro) ou uma cerveja se o dia estiver ensolarado – é você quem decide, combinado?

Peru – Pisco (38-48% ABV)

O Pisco é feito a partir do suco de uva e seu sabor parece com o do conhaque. O coquetel mais famoso que leva a bebida é o Pisco Sour, um drink amado por muitos e também odiado por outros, pois leva ovo entre seus ingredientes.

Colômbia – Aguardiente (24-29% ABV)

O nome já denuncia. A aguardiente colombiana tem um sabor bem parecido com o da cachaça brasileira e também é usado para fazer diversos drinks tropicais, como a nossa tradicional receita de Caipirinha.

Uruguai – Grappamiel (20-25% ABV)

Se você procura uma bebida doce, mas forte, o Grappamiel uruguaio é uma ótima pedida. Seus componentes se resumem a grappa (um vinho mais ácido) e mel.

Suíça – Pflümli Schnapps (37-40% ABV)

Tipo de licor feito a partir da destilação de ameixas, o Pflümli Schnapps tem um sabor doce e forte. Geralmente, a bebida (quando não é feita de frutas) tem sabor similar ao da aguardente.

Senegal – Vinho de Palma (8-15% ABV)

Como o nome sugere, o vinho de palma é feito a partir da extração do suco da palmeira. A bebida é consumida em vários tipos de cerimônias, como funerais e casamentos. Assim, não é má ideia adicionar a bebida no cardápio da Copa do Mundo, certo?

Coreia do Sul – Soju (20% ABV)

O Soju é uma bebida transparente feita a partir de arroz ou trigo. Como a vodka, o Soju é bebido em shots, mas isso não quer dizer que é para você beber tudo de uma vez. Vá com calma. É melhor apreciar aos poucos, já que algumas versões da bebida são aromatizadas.

Bélgica – Jenever (35-38% ABV)

Muito comum nas festas belgas e holandesas, o Jenever é o irmão mais velho do gin. Ele deve ser consumido devagar, como se você estivesse saboreando um whisky. Além dessa bebida, a Bélgica também é muito conhecida por suas cervejas, então se você não estiver a fim de tomar um destilado, pode tomar aquela “gelada”.

Croácia – Rakija (40-65% ABV)

Bebida tradicional da Croácia e da Sérvia, a Rakija é uma destilada a partir de qualquer fruta, sendo a mais popular a ameixa. Como um bom whisky ou conhaque, a Rakija deve ser apreciada aos poucos e promete esquentar até o jogo mais chato da Copa.

Dinamarca – Akvavit (42-45% ABV)

Com um sabor bem distinto, o Akvavit tem como principais componentes especiarias e ervas, sendo que seu principal ingrediente deve ser cominho ou endro.

Islândia – Brennivín (37-40% ABV)

Como o Akvavit, o Brennivín é um tipo de destilado feito a partir de especiarias e ervas. No entanto, a bebida da Islândia tem sabor dominante de cominho, lembrando um pouco anis ou alcaçuz.

Polônia – Nalewka (40-45% ABV)

Tudo bem, os poloneses gostam de uma vodka. Porém, isso não quer dizer que eles não podem tomar algo mais saboroso, como a Nalewka. A bebida leva vodka e muitas especiarias – a realidade, é que ela é um licor.

Portugal – Vinho do Porto (19-20% ABV)

Não tem como errar. O vinho do Porto é a bebida mais famosa entre os estrangeiros e os cidadãos portugueses. Além de gostoso, o drink é perfeito para um dia mais frio – o que dá para harmonizar com queijos e sopas.

Sérvia – Slivovitz (50-70% ABV)

Slivovitz é uma bebida muito comum na Europa Oriental. Feita a partir de vodka e ameixas, ela é bem saborosa e fácil de fazer em casa (mas é melhor se apressar, pois leva pelo menos 60 dias para ficar pronta).

Espanha – Sangria (4-11% ABV)

Nada mais festivo e refrescante do que uma bela sangria, certo? Feita basicamente com vinho tinto, frutas e água, a bebida tradicional espanhola é perfeita para quem for chamar vários amigos para assistir às partidas em casa.

Suécia – Brännvin (30-38% ABV)

Brännvin poderia ser traduzida como uma versão mais leve da vodka, pois a bebida é feita a partir da destilação de batata e cereais.

Costa Rica – Guaro (30-35% ABV)

Já o Guaro é um tipo de cachaça, visto que é feito a partir de cana de açúcar. Como no Brasil, na Costa Rica também existe um coquetel com Guaro que leva açúcar, limão e gelo. Bastante semelhante à nossa receita de Caipirinha.

Panamá – Seco Herrerano (30-35% ABV)

Assim como o Guaro e a cachaça, o Seco Herrerano também tem como principal componente a cana de açúcar. Um dos drinks mais famosos feitos com essa bebida é o Chichita Panamá, que leva suco de toranja e de abacaxi.

Tunísia – Boukha (36-40% ABV)

Refrescante e doce, o Boukha é um conhaque destilado a partir do figo e pode ser tomado como aperitivo. Quando a bebida é misturada com limão e gelo, ela se torna um coquetel digno de fazer parte de qualquer festa.

Nigéria – Burukutu (3-6%)

Feita a partir de dois tipos de milho, o Burukutu é uma bebida muito consumida no norte da Nigéria. Apesar de não ser a bebida alcoólica mais tradicional no país, ela é muito mais segura do que o Ogogoro, um drink com graduação alcoólica entre 30%-60%.

Marrocos – Whisky Berbere

O nome engana, mas o Whisky Berbere não tem nada de alcoólico. A bebida tem como principal ingrediente a hortelã e é extremamente comum em momentos sociais no Marrocos, seja aquela reunião no trabalho ou uma festa entre amigos.

Arábia Saudita – Tamar Hindi

Por ser um país muçulmano, a Arábia Saudita proíbe produção, venda e consumo de álcool. No entanto, isso não significa que não há drinks não alcoólicos no país. O principal deles é o Tamar Hindi, que geralmente é tomado durante o Ramadã e é feito de tamarindo.

Egito – Sahlab

Muito comum em todo o Oriente Médio e bastante popular no Egito, a Sahlab é uma bebida não alcoólica quente feita basicamente de leite e extrato de baunilha.

Irã – Doogh

Bebida mais do que clássica do Irã, o Doogh tem como principal ingrediente o iogurte. Além dele, o drink também tem em sua composição soda, sal e menta. É uma mistura bem “diferentona”, mas que promete refrescar aquele seu tio que quer quebrar tudo quando os jogadores brasileiros cometem algum erro.

E aqui chegamos ao fim da nossa lista com as bebidas e drinks mais populares dos 32 países que participarão da Copa do Mundo de futebol na Rússia.

Algumas delas são não alcoólicas, mas a maioria tem uma graduação elevada, por isso, vale ressaltar que todas devem ser consumidas com moderação. Afinal, você não vai querer dar bobeira e acabar perdendo os melhores momentos das partidas, vai?

Um bom jogo, e pra frente Brasil!


publicado em 16 de Junho de 2018, 00:00
Foto marina demartini jpg

Marina Demartini

Formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e cursando mestrado em Direitos Humanos na London School of Economics (LSE), em Londres. Como toda capricorniana, odeia gastar dinheiro, mas não resiste a shows, festivais, comidas “diferentonas” e viagens. No fim, está sempre sem dinheiro no bolso, mas cheia de experiências e aprendizados na cabeça.


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