Noite de sexta-feira, mais ou menos 11 horas da noite.
A galera toda já participou do happy hour, foi pra casa tomar um banho, e agora estão todos reunidos naquele barzinho bem freqüentado.
Bem freqüentado em todos os sentidos, pessoas bonitas, boas de papo, um puta alto astral no ambiente. E pra tomar, cerveja, torre de chopp, batidas, enfim… de tudo. Um som ambiente que deixa qualquer um no clima.
Conversa jogada fora, novas amizades sendo construídas. E as velhas sendo aproveitadas. A turma toda se curtindo.
Em todo grupo de amigos, sempre tem aquele que se acha o pegador. Na verdade nem gripe tá pegando ultimamente, mas pelas histórias, vixe, pelas histórias o cara só pega modelinho e ainda faz o que quer com elas.
O cara é tão foda, que teve que despistar duas outro dia, porque se elas se encontrassem, ia sair um rolo sem tamanho, uma ia querer brigar com a outra, POR CAUSA DELE.
Tirando a semana que ele saiu de casa na segunda e foi voltar só no Sábado, e adivinha o que ficou fazendo todo essas noites fora de casa? Sim, estava com uma mulher a cada noite. Ah, e tirando a vez que ele teve que trocar de celular porque simplesmente não agüentava mais as ligações daquela garota linda que ele pegou “sem querer” outra noite na balada.
Bom, conhecem o tipo, né?
A curtição tá rolando solta, quando entra no tal barzinho uma morena, simplesmente muito boa, em todos os sentidos. O barzinho, que não é nada pequeno, pára pra ver ela e mais duas amigas, também boas de saúde, entrarem.
Ela entra como se estivesse desfilando, talvez na SPFW. Ela conduz as duas amigas em direção ao balcão, mostrando ser a líder do grupo.
O “pegador” da turma olha pros lados, toma um gole da breja que tá em cima da mesa, se levanta, olha fixamente e diz “é ela velho, é ela”. Num passo ousado começa a caminhar em direção a morena com suas duas amigas. Todos da mesa olham atentamente pra ver qual vai ser a maravilhosa tática de aproximação do cara, afinal, ele foi com tanta convicção.
Chegando do lado da morena, num bom astral, ele aponta o dedo pra ela, imitando uma arma e dispara a infalível tática.
– Pow… te mateeeei!!!
-É a lei da floresta, meu bem… matou tem que comer.
Silêncio, e uma cara de merda que eu diria no mínimo, IMPAGÁVEL. Mas impagável mesmo foi ele pedindo pra ir embora, com muita pressa.
Fala sério, uma morena daquelas, com todo aquele corpo, pinta de modelo, e ainda carregando consigo mesma um senso de humor desses. Ah, eu caso fácil! Meninas, sigam o exemplo. Esnobar é coisa do passado, agora a moda é entrar na brincadeira.
Mas a brincadeira é o seguinte, você que leu até aqui, além de comentar, vai dizer como se sairia dessa, supondo que tivesse a brilhante idéia de abordar a garota da mesma maneira que o “pegador”.
Se as respostas forem boas, eu prometo repassar pra ele, como uma forma de aprimorar as táticas do mesmo. Fechou?
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