Há 7 anos, um amigo e eu decidimos começar um portal porque estávamos perdidos. Jovens, no começo da universidade, cheios de perguntas sobre a vida e sem encontrar resposta em lugar algum. Sempre levamos o desenvolvimento pessoal e profissional a sério, mas o que a universidade, nossos pais e a cultura popular ensinava não parecia guia suficiente para a vida.
A linha editorial sempre foi: “vamos escrever o que estamos aprendendo, para que outras pessoas tão perdidas quanto nós possam ter acesso a experiência de vida real, em português, sem as máscaras de gurus”. Um espaço de aprendizado e troca, que nos colocou em contato com milhares de pessoas nos últimos anos.
Há algum tempo batemos a marca de 1 milhão de acessos. Analisando os conteúdos mais populares, agora que relançamos o portal, o texto “Tenho 23 anos e não sei o que fazer da vida” se destacou como o conteúdo mais acessado. O que é curioso por 2 motivos:
(1) o texto foi escrito despretensiosamente como resposta à pergunta de leitor
(2) o próprio site surgiu com Dudu e eu perdidos.
Construir recursos para o futuro
Desde que o texto foi publicado, a pergunta sobre o que fazer da vida nunca parou de chegar. Pessoas de todo Brasil, em momentos diferentes, questionando como se orientar na vida. Não só no texto mais visitado, mas nas centenas de emails desde então – e em nossa própria vida – a resposta original sempre foi: construa recursos e siga investigando o que te faz bem.
Sobre construir recursos. Imagine que, em 3 anos, você descobre o que realmente quer; o que você poderia fazer hoje que seria útil para o eu do futuro – que já sabe o que quer? Construir riqueza, aprender habilidades profissionais valiosas, ler bastante, construir uma rede de contatos profissionais, manter-se em forma, criar uma poupança, tocar projetos interessantes… tudo isso pode ser feito mesmo sem um norte muito claro.
Trata-se de posicionamento: conseguir mais recursos (dinheiro, capital profissional, pessoas, aprendizados, habilidades) vai te posicionar melhor para executar o que você quiser no futuro. Basicamente, o centro da resposta era “não saber o que fazer não é desculpa para ficar parado”.
Para Dudu e eu significou organizar eventos de tecnologia (Startup Weekends), um TEDx, na minha universidade, aprender marketing, estudar aprendizado, trabalhar com ONGs, mergulhar em startups e conhecer muita gente.
Investigue o que te faz bem. Pense como a decisão de carreira profissional acontece na vida de um jovem hoje. Quem sempre foi “bom com os números”, termina indo para engenharia ou ciências. Quem gosta de ler, vai para Letras. Este tipo de processo decisório aspiracional não leva em conta a realidade das profissões: rotina diária, desafios de aprendizado, média salarial e outros fatores importantes para conduzir uma vida.
Resultado: aumenta a taxa de frustração nos caminhos profissionais, especialmente quando ainda imaginamos que a carreira é “para vida toda”, como no século passado.
Por isso, quando se está perdido, pode-se seguir uma exploração real das possibilidades à disposição. Não se limitar pelas experiências anteriores e começar com uma folha em branco: “o que eu posso gostar de fazer?”. buscar maneiras de experimentar na prática, seja como voluntário, com cursos práticos, entrevistando profissionais, etc.
Hoje, 5 anos depois da resposta original e 7 do começo da jornada, consigo ir mais a fundo nessa resposta. Construir recursos é apenas o primeiro nível, vamos discutir a orientação na vida e como se sentir menos perdido.
A terceira guerra mundial
O problema de falta de direcionamento vai além do profissional. Soa clichê, mas em um nível social e biológico, não houve preparação para nos ajudar a lidar com as transformações radicais dos últimos 100 anos; sentimos falta de um norte para guiar nossas vidas.
As pessoas nascidas após 1945 são 10x mais propensas a depressão. A geração da primeira metade do Século XIX tinha um guia claro e concreto, que permeava todas as camadas do dia a dia: sobreviver às guerras. Finde as guerras, especialmente o Ocidente experimentou uma explosão de qualidade de vida. Em paralelo, as transformações sociais seguiram enfraquecendo as instituições que forneciam guias (como igrejas, tradições, castas). Nos últimos 30 anos, a taxa de mudança acelerou, com universidades e a educação superior perdendo o poder de guia na vida das pessoas.
No Brasil, podemos traçar uma linha paralela. Socialmente, passamos um período obscuro durante a ditadura e bastante dificuldade para transicionar de volta à democracia. Quando conseguimos, fomos emplacados por mal-estar econômico final na década de 80. Lutar pelos direitos humanos básicos e, a seguir, para ter comida na mesa, servia como um bom guia para os indivíduos.
Hoje, com uma parcela significativa da população fora da linha de pobreza extrema e cada vez mais pessoas desfrutando do maravilhoso novo mundo acessível pela tecnologia, andamos nos questionando que "A gente não quer só comida // A gente quer a vida // Como a vida quer”. A explosão no consumo do clonazepam (conhecido na forma do Rivotril) e nossa liderança no ranking de pessoas com ansiedade são indicativos fortes na escala social, não apenas individual.
Buscamos por um norte que nos falta. O que precisamos, como William James colocou de modo mais eloquente, é de “um equivalente moral à guerra” para nos guiar.
O sentido da vida
Um bom lugar para começar a busca pela estrela norte é nos aprendizados de Viktor Frankl. Psiquiatra e neurologista, Frankl se especializou em tratar pacientes com tendências suicidas em Vienna, até os Nazistas invadirem a Áustria em 1938. Ele foi progressivamente absorvido pelo sistema nazista, começou trabalhando como médico até ir para um campo de concentração trabalhar como escravo. Liberado em 1945, Frankl perdeu os pais e a esposa depois de viver o extremo da condição humana.
Ao sair, Frankl escreveu um livro (Em busca de sentido) que conta sua experiência e como lutou para manter a vontade de viver, internalizando tudo que antes usava para tratar seus pacientes. Tal livro é pilar para Logoterapia, a terceira escola vienense de psicoterapia.
Frankl escreve do ponto de vista de um psicólogo vivendo a experiência, às vezes analisando o próprio comportamento como paciente.Tudo nos campos de concentração era desenhado para reduzir os prisioneiros a animais que executavam as tarefas necessárias e nada mais. Focava-se em retirar o senso de identidade e a ideia de que a vida deles importava para criar “robôs” que dessem o mínimo trabalho ao serem gerenciados.
"Se o homem no campo de concentração não lutasse contra isso [a opressão do campo em transformá-lo em apenas mais um número] em um último esforço para salvar seu autorrespeito, ele perdia a sensação de ser um indivíduo, um ser com uma mente, com liberdade individual e valores pessoais.[…] Qualquer tentativa de lutar contra a influência psicopatológica sobre os prisioneiros por usar métodos psicoterapêuticos ou psicohigiênicos teria que almejar fornecer força interna ao apontar a ele um objetivo futuro para o qual ele poderia ansiar."
Aqui, em um dos lugares mais sombrios da história, encontramos não só de um especialista que estudou pacientes, mas que viveu a experiência, expressando indicativos sobre o sentido da vida.
“Nós tivemos que aprender nós mesmos e, além disso, tivemos que ensinar aos homens desesperados, que não importa o que esperamos da vida, mas o que a vida espera de nós.”
Quando lido fora de contexto, parece um clichê que não entrega uma resposta direta à pergunta. Porém, quando olhamos de perto, contém as sementes do nosso direcionamento e traz a cura para as ânsias existenciais. A passagem segue:
"Nós precisávamos parar de perguntar sobre o sentido da vida e ao invés disso pensar sobre nós mesmos como aqueles que estavam sendo questionados pela vida – diariamente e a cada hora. Nossa resposta deve consistir não em conversa e meditação, mas na ação correta e na conduta correta.
Vida significa em última instância assumir a responsabilidade de encontrar as respostas certas para seus problemas e preencher as tarefas que ela traz constantemente para cada indivíduo. Essas tarefas, e portanto o sentido da vida, são diferentes de homem para homem, de momento para momento. Assim é impossível definir o sentido da vida de um modo geral. "Vida" não consiste em algo vago, mas algo bem real e concreto, assim como as tarefas da vida são bem reais e concretas.”
Não adianta sair por aí perguntando “qual é o sentido da vida”, ou esperando que as coisas na sua vida encaixem e comecem a fazer mais sentido. Porque não existe quem vai te dar a resposta “…em conversa e meditação"; está todo mundo se perguntando a mesma coisa.
Quando as outras pessoas olham para como você vive sua vida, elas estão enxergando sua resposta. O sentido da sua vida está naquilo que você decidiu tomar como responsabilidade e o que escolheu fazer a respeito. Ryan Holiday coloca isso muito bem no livro “O obstáculo é o caminho” (resumo aqui): “A demanda sobre você é esta: quando você vir o mundo como ele é, pelo que ele é, você tem que agir”.
Ou, como Viktor colocou de modo mais eloquente:
"Quando um homem descobre que é seu destino sofrer, ele terá que aceitar o sofrimento como sua tarefa; sua tarefa única e singular. Ele terá que reconhecer o fato de que mesmo em sofrimento ele é único e sozinho no universo. Ninguém pode livrá-lo do sofrimento ou sofrer no lugar dele. Sua oportunidade única reside no modo pelo qual ele carrega seu fardo. Para nós, prisioneiros, estes pensamentos não eram especulações muito distantes da realidade. Eles eram os únicos pensamentos que poderiam ser de ajuda para nós. Eles nos mantinham longe do desespero, mesmo quando parecia que não havia chance alguma de sair daquela com vida."
Responsabilidades e o fardo que traz significado
Intuitivamente, você já vivenciou uma experiência que ecoa a passagem de Frankl. Em um período de vida bem desafiador, mas que você tinha uma meta clara, as dificuldades eram apenas obstáculos a serem vencidos. A sensação de bem-estar, causada não por alcançar o objetivo, mas por ir para cama sabendo que você fez o necessário para chegar onde você queria, fez a jornada inteira valer a pena.
Porque, deixa eu te contar, tem bastante coisa ruim na vida. Muita tragédia, sofrimento e tristeza. Lembro de uma das práticas transformadoras da antiga Cabana PapodeHomem (o equivalente ao lugar, porém, voltado para homens): observe a merda do mundo.
Nas postagens do fórum, nós colávamos notícias que encontrávamos falando de coisas horríveis que víamos. O objetivo dessa prática era manter um lembrete constante para nós que há um número incontável de coisas ruins e tragédias acontecendo nesse exato momento pelo mundo. E essas tragédias podem até estar acontecendo com você ou com alguém próximo.
A questão é que esse é o padrão da vida. Para tudo isso fazer sentido, é preciso que se esteja em uma missão. “Se temos um porquê na vida, podemos suportar quase qualquer como”, resume a máxima de Nietzsche. Do mesmo jeito que atletas só suportam a disciplina dos treinamentos e a dor durante os eventos porque tem o objetivo da vitória no esporte, só conseguimos passar pelas tribulações da vida se estivermos indo a algum lugar.
“Olhe para você: inútil, facilmente se machuca, facilmente morre. Por que você deveria ter qualquer autorrespeito? […] Pegue um fardo e carregue. Escolha um fardo pesado o suficiente para que você possa pensar “é, bem, por tão inútil e frágil que sou, pelo menos eu consegui carregar isso daqui para ali."
Jordan Peterson
Esse é um resultado bem suportado pelas pesquisas na área. Objetivos que consideramos importantes e escolhemos perseguir possuem impacto direto em nosso senso bem-estar. Quanto mais alinhados com nossos valores, maior a recompensa emocional. Quem evita “aspirar algo” se sente pior com a vida comparado com quem está buscando objetivos pessoais.
Você não precisa mudar o mundo
Se objetivos são importantes para nosso bem estar e está estabelecido que nosso senso de realização é proporcional à importância do objetivo, a conclusão lógica seria correr atrás do objetivo mais grandioso possível – mudar o mundo.
Posso até dar uma exemplo pessoal sobre a megalomania dessa ideia.
Meu curso superior foi em Engenharia Química; é um curso de 5 anos e bem difícil de acabar. Fiz todas as disciplinas obrigatórias sem nenhuma reprovação, mas quando chegou na hora de realizar o projeto de estágio e o trabalho de conclusão de curso, não consegui. Simplesmente me sabotei de um jeito que foi impossível executar as atividades. Pedi extensão algumas vezes e estava travado no geral.
Depois de um tempo, vim descobrir com terapia, que a autossabotagem surgiu porque eu acreditava que já deveria estar milionário aos 25 anos e fazendo coisas grandiosas para mudar o mundo. E, ao me deparar com o final da faculdade e estar longe disso, me recusava a encerrar o ciclo e dar de cara com a realidade. Depois dessa realização, a trava se dissolveu e consegui pegar o diploma com um atraso de quase 2 anos.
Ficar milionário antes dos 25 é o tipo de objetivo arbitrário que causa mais frustração do que benefício. O ponto é que existem algumas restrições sobre a responsabilidade que você escolhe carregar.
“O que você está mirando? Você pode decidir, cara. Há alguns critérios: deve ser bom para você, deve ser bom de um jeito que facilita que você siga vivendo bem, talvez deva ser bom para você de um jeito que também seja bom para a família e para a comunidade, [o objetivo] deve abarcar o domínio da vida. Há restrições no que você deve elencar como um valor, mas dentro dessas restrições, você tem a escolha”
Jordan Peterson
Idealmente, estamos em busca de algo concreto dentro de nosso domínio de competência, algo sobre o qual conseguimos agir no dia a dia. Conforme você cresce e se desenvolve, seu círculo de competência aumenta, junto com seus objetivos, mas não adianta estar na faculdade e achar que vai mudar o mundo consertando o sistema capitalista.
Outra restrição é que o objetivo deve levar em conta que a vida é um jogo infinito. Não existem vencedores ou perdedores, o objetivo é continuar jogando de um jeito a beneficiar cada vez mais pessoas. Por isso, a forma como você conduz sua vida e o que você persegue devem permitir você viver hoje, e amanhã, e depois; tem que ser bom para você, mas também para quem está a sua volta e, quiçá, para sua comunidade.
A pergunta a ser respondida é: que fardo você quer escolhe carregar?
Olhe a sua volta, há muito o que fazer
Quero te contar uma historia interessante, da qual tomei conhecimento em confidência e por isso vou anonimizá-la aqui, com o nome fictício de Fernando.
Fernando estava a cruzar de carro uma avenida movimentada da cidade quando viu um rapaz caído no meio da rua, imóvel. Outras pessoas estavam só olhando, enquanto os carros passavam desviando do corpo no chão. Porque Fernando já tinha estudado sobre reação a emergências e o efeito do espectador, que leva as pessoas a não agir achando que um outro alguém vai agir, ele ligou o parou o carro no sinal e correu para ver do que se tratava. Ao chegar, viu um homem inconsciente e muito sangue por todo asfalto.
Na hora, ligou para o Samu. No telefone, a atendente diz que não tem ambulância disponível, que levaria tempo demais; recomendou “dar um jeito” de socorrer ele. Por sorte, estavam passando carros da guarda de trânsito e da polícia. Fernando pediu para ambas pararem, explicou rapidamente a situação e pediu apoio. A resposta do guarda de trânsito: “aqui não, não podemos usar a viatura para socorrer as pessoas”. Os policiais, por sua vez, ficaram enrolando, com conversa vaga, enquanto o homem inconsciente sangrava na frente deles, no asfalto.
“Alguém pode me ajudar a carregá-lo? Vou socorrer ele no meu carro mesmo.”
Uma enfermeira socorrista, que estava passando por acaso, se prontificou para estabilizar o pescoço enquanto outro transeunte ajudou Fernando a carregar o corpo para o carro dele, com zero apoio da polícia e dos guardas. Ao chegar na emergência do hospital público, não existia ninguém para receber o homem. O máximo que conseguiram foi uma cadeira de rodas. O porteiro ajudou pegando umas luvas para evitar contato com o sangue e estabilizando o pescoço; Fernando teve que carregar o homem sozinho do carro à cadeira..
Mais tarde, Fernando me explicou que ficou claro para ele que só conseguiu carregá-lo porque estava levando academia a sério nos últimos meses – caso contrário, não teria forças para tanto. Lá dentro, mais letargia do quadro hospital, descaso e despreparo do médico de plantão. Eventualmente, depois de insistencia, o paciente é atendido e saiu de risco.
Essa história ilustra e concretiza vários dos pontos que discutimos:
– A vida é repleta de situações catastróficas e sofrimento. Se você não tem passado por isso, esteja grato pelo intervalo de paz, mas prepare-se que vai piorar. É a natureza da existência. Precisamos estar preparados para agir quando for necessário.
– O antídoto para os males da sociedade é o indivíduo bem desenvolvido. Não dá para contar com instituições para fazer o que precisa ser feito na hora do aperto. O Estado falhou em todos os níveis possíveis na situação acima; é provável que uma vida tenha sido salva porque o indivíduo preparado decidiu assumir responsabilidade e agir.
– Não precisa de ações grandiosas para mudar o mundo – comece à sua volta. Fernando agiu quando não era obrigação social, mas era necessário (para sua ética).
– Ser forte, estar em forma, ter recursos à disposição é muito mais do que vaidade. É caso de necessidade. Ir para a academia cansa, dói o corpo e é desagradável no começo, mas deixa você em forma e capaz de agir. Quando enxergamos o esforço para entrar em forma como questão estética, nossa motivação balança; Quando levamos em consideração que pode ser a diferença na hora de salvar a vida de alguém (talvez um ente querido), levamos a sério.
Ser útil é o caminho para viver com mais sentido
Há 5 anos, já tinha a resposta tática sobre o que fazer quando se está perdido na vida: basicamente, construir recursos que serão valiosos para você no futuro e buscar se conhecer através da mão na massa.
Hoje, respondendo a pergunta em um nível filosófico, o que descobri foi a importância de desenvolver-me como indivíduo para oferecer o que tenho de melhor ao mundo.
Tradições milenares ocidentais e orientais convergem em um ponto: a vida é sofrimento. A evidência científica também converge para a solução a esse problema: escolha um fardo significativo que você deseje (e possa) carregar. Transforme-se, cresça como pessoa e faça o melhor trabalho possível carregando esse fardo.
Cada indivíduo é único, a escolha do fardo cabe a você. Pode ser cuidar de perto de sua vó cuja saúde está declinando e você quer dar a melhor qualidade de vida possível; pode ser abrir um negócio com uma visão de impacto; pode ser se esforçar ao máximo para cultivar sua família e educar seus filhos.
Quando estiver extremamente sem direção, encontre a maneira mais simples, naquele momento, de ser útil para alguém. Parece vago, mas por algum motivo ou com algum mecanismo que a ciência só tem começado a entender, funciona. As tradições religiosas já sabem disso. A filosofia já sabe disso. É uma realidade metafísica humana que o amor é, como Alain de Botton coloca, “em sua forma mais pura, uma forma de serviço”.
“Mire para o bem mais alto. Construa a si mesmo em algo que consegue alcançá-lo. Siga adiante e manifeste esse bem no mundo.”
Jordan Peterson
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.