Existem 3 tipos de mulher: a “malcomida”, a “não-comida” e a “bem comida”. Podemos até fingir, mas todos sabemos: elas são totalmente diferentes.
A primeira espécie se divide em dois sub grupos:
- A que admite que é malcomida;
- A que finge que não sabe que é malcomida.
Vamos e venhamos, a fêmea que se assume malcomida pode tentar melhorar sua performance, animar o parceiro, pode até escolher outro macho, bananeira, mulher ou lhama para copular. Ela pode variar o cardápio e tentar ser feliz. Todos temos direito a majestosas alegrias que o orgasmo pode provocar naquele que goza. Assumir que as coisas não vão bem é prova de coragem, falta de preguiça e auto conhecimento.
Agora, respeito por aquela que joga no time do “tá ruim, mas tá bom” eu não tenho não. O que me deixa petrificada é a frase lugar-comum que já escutei sair da boca de algumas amigas: “eu gosto, porque sou apaixonada por ele”. Quando escuto essa confissão, tenho vontade de responder que “ninguém se apaixona por um vibrador, no entanto ele gera orgasmos”. Logo, as mulheres podem amar um homem que não seja um Neymar do sexo, mas tem que ter raça o filhote! Assuma: “-Eu o amo, mas ele não é nenhuma maravilha na hora de dar no couro”.
O segundo tipo é raro, mas existe. São mulheres seletivas, aves raras que não topam qualquer um e não fáceis de serem capturadas. As não-comidas esperam um grande homem que as faça passar para a classe das bem comidas. Cuidado ao topar com uma dessas. Elas não se contentam com pouco e costumam se entregar apenas para alguns poucos cavalheiros ou cavaleiros (dependendo do momento). Porém, quando o fazem é por completo.
Normalmente, são mulheres precisas na hora do amor físico: ágeis e ousadas nos momentos certos, submissas e dengosas quando necessário. Elas gostam do sexo em si, independentemente de com quem o praticam. Sendo ou não apaixonada pelo cara com o qual está trepando, a bem comida gosta daquilo, ela se delicia na cama. Tenha sempre em mente que uma não-comida, quando é uma fêmea de verdade, considera esse estágio sempre transitório. Ela só mudará de tipo se for para ficar encharcada de prazer, trepar com vontade e sem limites, ou seja, ser bem comida.
Caminhando para o fim, falemos da bem comida (e, sinceramente, espero que entre elas esteja a sua mulher). Essa é alegre, generosa. Pode ser bonita, feia, alta, magra, gorda ou baixinha. Toda bem comida tem uma coisa especial: um molejo confiante no andar. Ela pode não ser a mais gostosa, pode não ser a rainha da festa.
Mas, aquela malemolência nos quadris não nasce de graça, meu amigo. Aquelas ancas são resultado de um corpo sem fronteiras, que sabe se doar ao prazer. Fruto de trepadas federais, dedos, línguas, paus, bocetas, bundas, carinhos, gemidos e berros naturais, livres. Adoro as bem comidas! Elas sabem e sentem o que é ser feliz.
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