Pra mim, o mês de setembro chegou com uma bem merecida pausa. Tirei férias, fiquei em casa um tempo para restaurar as energias e depois visitei a cidade de Vitória-ES. Puta lugar lindo, perfeito pra uma cerveja admirando a paisagem. No entanto, pro resto da equipe, que ficou aqui em São Paulo, o mês foi de labuta pesada.

Ao voltar e religar os motores, fiquei bastante contente de ver que tudo não só correu bem como a qualidade foi lá pra cima. Uma publicação mais sólida que a outra, textos belíssimos e relevantes. Maravilhoso voltar e perceber que eu estava com vontade de ler o PapodeHomem. Nosso projeto editorial rodando bem, as pessoas começando a sentir que nossa proposta está ficando cada vez mais afinada e passando excelentes feedbacks tanto pelos comentários quanto pelo e-mail. Isso, claro, dá um puta gás.

Também começamos a tocar com mais regularidade o nosso Instagram, com duas hashtags para a comunidade contribuir (#naestradapdh e #cotidianopdh). E, como não poderia deixar de ser, nossa newsletter semanal está crescendo devagar e sempre, na base da perseverança e da fé em conteúdo exclusivo e de qualidade.

O Rodrigo Cambiaghi assumiu seu papel de resolvedor de buchas e fez um curso de jardinagem. O resultado foi uma completa repaginada no paisagismo da nossa casinha em Perdizes.

Felipe Franco começou sua série Bicho Solto no Instagram, na qual ele reaproveita pedaços de madeira, pinta e solta na rua para os felizardos que encontrarem se apropriarem.

Guilherme fez uma viagem misteriosa para uma cidade no interior de Minas. Ninguém sabe o que ele foi fazer, mas pelo menos trouxe cachaça.

O Jader, na versão dele da história, foi aprender a fazer o espacate com o Jean-Claude Van Damme.

Além de todas essas atividades paralelas e do trabalho com o que efetivamente vai parar no site, tivemos muito mais papos internos que culminaram em planejamentos mais precisos. Alguns, provavelmente vão transbordar em encontros e papos presenciais, com convites para os leitores. Alguém animaria de vir conhecer a casa e conversar conosco? A gente realmente gostaria de saber.

Leia também  O fracasso nosso de cada dia | Melhores comentários da semana

Os textos mais lidos, como sempre, vão na lista abaixo.

01. Qual a diferença entre amor romântico e amor genuíno (que passamos a vida inteira sem nos dar conta)?, por Gustavo Gitti (147.530)

“Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.”
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02. 24 deputados que podem valer o seu voto nessas eleições, por Guilherme Valadares (43.774)

Entenda de saída que essa lista é assumidamente limitada, enviesada (o olhar político de Ale Youssef), nem de longe exaustiva e tem como propósito chave ser um pontapé de conversa pra nós. Em quais candidatos você vai votar?
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03. Por que os homens desaparecem? A “Síndrome de Mestre dos Magos” | ID #30, por Frederico Mattos (39.299)

“Quando ele quer algo ele faz, quando não quer não faz. Qualquer comportamento que não seja claramente o de querer e estiver cheio de hesitações, mudanças súbitas, inconstâncias e certo desprezo pode ser categorizado no tópico ‘não quero para valer’.”
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04. O sucesso tardio e o “nunca é tarde para aprender”, por Jader Pires (35.680)

“Gente que aprendeu e se mexeu e aconteceu — de uma forma ou de outra — apesar de todos os indicativos de que seria tarde demais, de que não valeria a pena. Você certamente se lembra de alguém com esse histórico.”
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05. Quais homens achamos bonitos e por quê?, por Jader Pires (34.469)

“Alto, forte na medida, puta olho que chama atenção, nariga presença nada tímida, divertido de fazer dobrar no chão rindo, talentoso (estilista, fotógrafo, escultor, pintor), vai atrás do que quer sem medo de ser feliz, tranquilo e com sotacão honesto de Marília. Tem que dar o braço a torcer, o Bruno é um homem bonito.”
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06. Um pouco de contexto sobre pornô (vindo de um ator), por Danny Wylde (31.301)

“De um ponto de vista de fantasia, os gangbangs ficam ótimos na tela, quando são bem feitos. É uma bravata sexual exagerada. É o equivalente pornô de um filme do Michael Bay. É a prova de que não importa o meio, as pessoas gostam de um espetáculo.”
"De um ponto de vista de fantasia, os gangbangs ficam ótimos na tela, quando são bem feitos. É uma bravata sexual exagerada. É o equivalente pornô de um filme do Michael Bay. É a prova de que não importa o meio, as pessoas gostam de um espetáculo."

07. Você não é classe média, por Eduardo Amuri (27.175)

“Classe média não é quem tem uma vidinha média. A classe média ganha de R$ 291 a R$ 1091 por mês, por pessoa. A classe média não vai na Playland. A classe média, como o próprio nome diz, é a classe na qual se enquadra a maior parte da população brasileira.”
"Classe média não é quem tem uma vidinha média. A classe média ganha de R$ 291 a R$ 1091 por mês, por pessoa. A classe média não vai na Playland. A classe média, como o próprio nome diz, é a classe na qual se enquadra a maior parte da população brasileira."

08. Meu marido gosta de pornô de sexo com a mãe | ID #31, por Frederico Mattos (25.858)

“Na prática, o sentimento que esse homem filho-da-mãe tem é a eterna insatisfação com tudo e uma eterna incapacidade de gozar a vida se nada for perfeito segundo suas métricas restritas.”
"Na prática, o sentimento que esse homem filho-da-mãe tem é a eterna insatisfação com tudo e uma eterna incapacidade de gozar a vida se nada for perfeito segundo suas métricas restritas."

09. Por que as amizades masculinas podem ser tão vazias, por Mark Greene (22.452)

“A razão por que a maioria dos homens jamais solicitaria amizade diretamente a outro homem é que, desde meninos, temos pouca ou nenhuma oportunidade na vida para aprender esse tipo de tomada de risco. Esses momentos criam incertezas agonizantes para os homens. Pedir por amizade sugere vulnerabilidade, uma posição social flexível e até mesmo a disposição de admitir as necessidades. Todos estes valores condenados sem rodeios.”
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10. Mudar é fácil… | Como a gente se transforma? #1, por Gustavo Gitti (20.884)

“O trabalho da transformação é longo, diário, paciente e muitas vezes sujo. Sem oba-oba, sem fogos de artifício. Trabalho para a vida inteira. E isso não é uma fala bonita ou poética, é verdade: precisamos saber como começá-lo, experimentar, nos apropriar dos métodos e conversar mais sobre como ele acontece. […] Mudar nos levará, no máximo, a uma versão melhorada de nós mesmos.”
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Chorinho:

Esses são mais dois textos que quase chegaram lá, mas que não foi dessa vez. No entanto, eles são tão bons que resolvi adicionar pra vocês verem também.

Homem-homem, por Guilherme Valadares (18.772)

“Cabra macho dá quatro sem tirar, solta o primeiro soco, não leva desaforo pra casa. Só sossega quando os outros pedem arrego. Bebe a maior dose, fecha o bar.”
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A matemática da mulher perdida | Cotidiano #4, por Jader Pires (17.638)

“Três anos e dois meses de um am…PERA UM POUQUINHO!”
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E pra vocês, como foi o mês de setembro?

Como sempre, a ideia dessa publicação, além de mostrar o que mais foi lido, é discutir como foi o andamento do último mês. Queremos saber sua opinião sincera. Como foram as leituras de setembro? Mandamos bem onde? Cagamos em qual post?

Começamos o papo aqui embaixo, nos comentários.

Luciano Ribeiro

Cantor, guitarrista, compositor e editor do PapodeHomem nas horas vagas. Você pode assistir no <a>Youtube</a>