Meu próximo artigo será sobre um tema bastante pesado que já venho trabalhando faz alguns dias. Toda vez que escrevo sobre ele, tenho dificuldade de dormir e me sinto pequeno.

Esse texto ainda está maturando e, nesse meio tempo, me senti compelido a escrever algo mais leve e divertido, como uma espécie de bonança que precede a tempestade (sim, a gente pode inverter os ditados).

Compartilharei com vocês algumas de minhas grandes paixões. Os itens abaixo me fizeram compreender o mundo de uma forma mais interessante e surpreendente. Espero que aconteça o mesmo com vocês ou que, pelo menos, os mantenham entretidos até o fim. É o Ranking de uma vida.

10 Filmes Estranhos que emocionam de alguma maneira também estranha

Aqui uma lista de filmes não tão conhecidos que, de alguma maneira, mexeram comigo.

Evitarei falar as sinopses, seja um cara generoso, aceite um palpite amigo e se torne um pouco mais corajoso.

1. Like Stars On Earth (Taare Zameen Par – 2007)

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Esqueça as crianças da Disney. Na Índia, as coisas são diferentes. O moleque é um capeta e não tem consciência disso (diferente das crianças com moral superdesenvolvidas e sábias de Hollywood). Seus dentes fariam inveja ao Ronaldinho Gaúcho e o tamanho de sua cabeça coloca o Emílio Surita no chinelo.

É amigo, aqui definitivamente não é o Kansas.

Ainda bem! Um filme para você, que assim como eu, também cresceu um tanto desajustado tentando entender qual era o seu lugar e porque as pessoas ficavam tão bravas com você quando a única coisa que fazia era ver a vida de um jeito diferente dos outros.

Vencido todo meu preconceito inicial com o filme, acabei encontrando um indiano que era a minha cara.

2. Jeff, Who Lives at Home (2011)

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Jeff acredita que para tudo e todos existe um propósito, embora ele não seja capaz de consertar uma maçaneta quebrada nem de descobrir qual é o seu.

Quem sabe realmente não existam coisas grandiosas destinadas a ele? Quem sabe ele não irá realizar nenhum grande feito na vida?

E o que isso importa?

3. Ondine (2009)

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Você gosta de contos de fada? Pois saiba, amigo, eu gosto e muito. Mas não de coloridos gatos de bota ou das traquinagens 3D que me arremessam no cinema.

Me agrada a falta de saturação e o frio que passamos sozinhos. Desde Entrevista com o Vampiro, Neil Jordan mostra que contos de amor adultos são com ele mesmo.

4. Lost in Translation (2003)

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As melhores histórias de amor são as que têm menos beijos.

Continuando nossa leva de desajuste, o Japão do Bill Murray é a minha São Paulo e posso dizer que foi um tremendo golpe de sorte ter encontrado a Scarlett por aqui.

Desperte o Bill que existe dentro de você, ou claro, a Scarlett.

5. A Lenda do Pianista do Mar (1998)

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O filme desconhecido mais bonito jamais criado.

Este merece até uma resenha:

O excelente diretor italiano Giuseppe Tornatore (Cinema Paradiso, Malena) dá vida a fábula de “1900”, nome de um garoto que é encontrado ainda bebê dentro de um navio e cresce escondido em meio a carvão e caldeiras, até que em uma de suas andanças dentro do navio acaba encontrando um piano e desenvolvendo um talento inesperado.

Na época de ouro do jazz e dos bares esfumaçados somos apresentados a uma lenda fantástica sobre a música em contato com a natureza bruta de um homem.

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Existem 3 cenas  antológicas, daquelas que não saem da mente,  a tempestade. A primeira gravação. E a que você contará para os amigos toda vez que falar do filme: O duelo.

Dizer mais sobre elas seria estragar o prazer de descobrir por si só as sensações que o filme proporciona.

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Ennio Morricone

A trilha do filme pra lá de classuda é assinada por ninguém menos que , naquela que foi citada pelo próprio como sua terceira trilha favorita. Simplesmente Genial, daquele sons hipnotizantes pra se ouvir por oras a fio.

Poucos filmes reuniram de maneira tão poderosa imagem e música. Estrondoso.

6. As Vantagens de ser Invisível (2012)

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Atire a primeira pedra quem assistir e não se tornar jovem novamente. Para mim, este filme é sobre saudade e camaradagem.

Saudade da época em que você poderia saber se um cara era seu amigo de verdade apenas pedindo pra ele não contar pra ninguém que você era afim daquela garota lá do canto da sala.

7. A Outra Terra (2011)

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Tudo ia muito bem, se não fosse um descuido.

Você poderia ter evitado tudo se só pensasse por um segundo quais seriam as consequências de não pensar. Ok, ficou complexo.

Quando erramos com alguém e tentamos nos redimir, quem queremos realmente ajudar?

8. Perfect Sense (2011)

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As pessoas são egoístas e você é egoísta. O que é preciso para que voltemos a nos ver?

Ah, esses adoráveis contos de fada estranhos.

9. Modigliani (2004)

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Ama-se uma profissão, ama-se alguém…

Até onde a paixão pura e sem egoísmo pode levar um homem ou uma mulher? Descobri aqui que este é um caminho nada óbvio, até quando ambos são correspondidos por seus amores.

10. Waking Life (2001)

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Waking Life

Pegue um dia existencial, deixe o telefone no vibra, aperte unzinho ou compre uma pipoca ou traga seu melhor ácido ou simplesmente só assista que dará na mesma.

O filme que te trará mais perguntas na História. Pra se ver sozinho e viajando.

Fantásticamente lógico!

10 pinturas que me moldaram

Poderia passar o dia me divertindo e fazer uma lista com mais de 100, porém, tentei focar em pinturas não tão conhecidas e de alguns artistas, até certo ponto, renegados pelo grande público.

Espero que os interessados fiquem tão extasiados como eu fiquei quando os conheci pela primeira vez.

1. Teun Hocks – Homem no Fogo

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Longe de ser a melhor pintura que já vi, o artista normalmente pinta por cima de fotografias. Ainda assim, este quadro sintetiza tudo que tenho em mente a respeito de qual é a função de uma obra. A Arte não deve ser algo frio e que só tem significado após lermos que raios o artista quis dizer com aquilo.

Um quadro só é algo realmente especial se ele se relacionar com seu dono, se ele entende-lo e acalentá-lo. Um quadro deve ser como um amigo. Ao olharmos, devemos nos sentir encorajados e reconfortados.

É por isso que gosto tanto de Homem no Fogo, do Hocks.

2. The Burning of the Houses of Lords and Commons – Turner

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Fiz questão de nunca pesquisar a história deste quadro para que ela continuasse a poder ser sempre a minha.

Toda vez que olho pra esta obra, simplesmente não consigo pensar em nada que seja lógico, só me sinto compelido a me mexer e nunca ser indiferente a nada.

Ao olhar as chamas dominando toda a composição, não dando clemência para a terra, o ar e nem mesmo a água, me vejo movido a viver da maneira mais intensa que me é possível viver.

E ainda lembro do grande pintor que foi Turner, precoce, solitário e com princípios. Alguém que merece ser lembrado não só por seus quadros belos e perigosos, mas também por seu caráter.

3. Brenva Glacier – Sargent

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blow my mind

Gostaria de ter uma expressão em português para , porque é simplesmente isso que aconteceu a primeira vez que vi esta pintura.

A pergunta que sempre me fiz foi a seguinte: como alguém conseguiu tirar tanto de apenas uma casa velha no meio de algumas montanhas? Simplesmente fantástico!

Ao que não conhecem, hora de se maravilharem com as obras de John Singer Sargent.

4. Twilight in the Wilderness  – Church

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Qual é a cor das nuvens, qual é a cor da terra? Um dos maiores nomes das paisagens românticas, Church conseguiu, aqui, aquecer sem trazer calor e acalmar sem deixar monótono.

Poucos homens conseguiam entender tão bem a vida e ainda dizer isso com uma paisagem.

5. Night Hauling – Andrew Wyeth

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Inspirador. Quando escrevo a noite, às vezes olho para esta pintura. É como se eu pudesse roubar toda a inspiração que a noite oferece, como se tudo estivesse ao meu alcance somente nesta hora especial.

E a obra retrata exatamente um homem simples trabalhando a noite, impossível sintetizar de forma melhor a solidão de uma noite produtiva.

6. Falling Bough – Walton Ford

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Enfim um artista ainda vivo! Walton Ford pinta metáforas da humanidade através de seus animais. É poético, delicado e brutal.

Pra mim, a imagem é o retrato perfeito do que é a Força da Natureza. Agora, uma dica e tanto: sempre procure livros de pintura na Amazon. Tenho este do Ford, um puta livrão que paguei menos de 40 dólares há 2 anos. Recomendo Muito.

Aliás, o que não falta é recomendação de livro de pintura para eu passa para quem quiser.

7. Colossus – Goya

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O pintor que entendeu a guerra. Para ele, não existiam brilhos, glórias e braços orgulhosamente estendidos.

Goya pintou a dor e a loucura humana em grande parte de seus quadros. Este, em especial, sempre me pareceu o mais otimista deles, não louvando ou romantizando a guerra, mas sim mostrando a força de um povo que não residia em suas armas, mas em sua moral e carne.

Leia também  O amor está morrendo

8. Ixion – Ribera

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Tão pouca coisa sendo mostrada e tanto acontecendo. O quadro inteiro é uma aula. A anatomia pesada e larga, as luzes douradas, a urgência e principalmente a falta de obviedade me atraem neste quadro.

Ribera, da escola dos pintores tenebristas que vieram depois de Caravaggio, não tem nem um décimo do sucesso que merecia. Vi ao vivo uma pintura desse mestre, assim como vi a de Caravaggio.

Posso dizer sem nenhum risco que, em certos pontos, ele coloca o encrenqueiro italiano no bolso.

9. Mending the sail – Sorolla

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A mais absurda aplicação de luz que já vi. Sorolla, conhecido como — não a toa — “o Pintor das Luzes”.

Escolher somente uma obra dele foi uma grande covardia, na certa existem dezenas que poderiam estar nesta lista. Na minha opinião, é o pintor que mais imprimiu luz em uma tela. Tem uma reprodução de um quadro dele onde pescadores estão deixando sua pesca na praia e posso garantir que os peixes de lá estão mais frescos que os do meu almoço de amanhã.

Dica monstra:  aqui você encontra um ótimo livro e com um ótimo preço de suas obras mais famosas. Tenho e recomendo.

10 – Campo de trigo com corvos – Van Gogh

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Procurei tentar evitar quadros muito conhecidos, mas aqui não teve jeito. A urgência com que este quadro conversa comigo é muito grande. Como poderia um homem que pintou isso pouco tempo antes de morrer estar depressivo? Alguns psicólogos associaram os corvos a sinais de depressão. Creio que estes doutores não entendiam muito de arte.

É possível criar tanta vida e não apreciá-la? Eu duvido. Aliás, os especialistas no pintor também.

A última biografia publicada como definitiva (e aceita assim pelo Museu Van Gogh de Amsterdã) cita que provavelmente o pintor foi assassinado, provavelmente por acidente. Algo muito mais plausível.

Recomendo que vejam o documentário Van Gogh, da série O Poder da Arte.

Obs: uma pequena curiosidade para os leigos: ele não cortou a orelha inteira, apenas um lóbulo. 

10 Fotos que me fazem querer mudar de São Pulo

1.

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Saca só este loteamento ainda não descoberto para Hobbits! Brincadeira, né?

Toscana querida, fica difícil ver esta foto e resistir a ideia de pegar um papelão e descer escorregando transtornadamente esses montes.

É o paraíso de toda mãe, um lugar sem quinas!

2.

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Que tal um chalezinho em Neuchatel, na Suíça? Quer saber quando um lugar é realmente fantástico?

Quando está nublado e ainda assim você o acha maravilhoso. Passaria um mês ai, eu, 300 filmes, um cobertor, alguns quilos de embutidos e um goró, porque ninguém é de ferro né.

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Home in Scotland

Nem só de bebida vive a Escócia!

Uma das casas mais bonitas que já vi. Um casal decidiu adaptar ruínas de uma casa de mais de 150 anos e assim criaram o lar dos meus sonhos. Ah, seus beberrões bastardos!

Obs: pesquise mais imagens da vista da casa no Google, a vista ainda é absurda.

4.

4

Kap Topin, na Groenlândia, não deve ser o lugar mais agitado do mundo, eu admito. Agora me diz se tem algum lugar que seria mais legal estar aquecido do que neste casebre estranho no meio do nada?

Um horizonte inteiro só pra você (e pros habitantes da cidadezinha a suas costas, claro!)

5.

5

Sempre quis morar em um barco. Claro, se for um barco super high tech de alguns milhões fica um pouco mais interessante.

Não deve ter nada melhor do que poder carregar sua casa com você e atravessar o mundo assim (ok, não poderia ir para Marília tanto assim, mas meus pais teriam que entender).

6.

6

Grécia e suas casinhas com tudo branco. Está aí um bom lugar para se morar.

Não lembremos da crise, afinal, esta lista se trata só da parte boa, não é mesmo? Na minha gigante ignorância urbanística e arquitetônica, penso que esse tipo de construção seria uma saída mais do que fantástica para as favelas no Rio. As casas aqui são todas diferentes, assim como são nos morros daqui. Se trata apenas de um pouco de coordenação visual e da manutenção da integração com o meio ambiente.

Quem sabe se virasse um cartão postal, esta parte do povo seria lembrada com mais freqüência por estes bundões que nos governam? Opa, era pra pensar só na aprte boa, né?

7.

7

Não, não morarei numa boia gigante. Mas atire a primeira pedra que não daria um dedo (nem que fosse o mindinho) para poder brincar em um destes?

Nunca entendi porque exploramos tão pouco os recursos de lazer que o mar pode nos oferecer. Eike, fica aqui a dica, um Parque Bóia GiganteX.

A gente merece.

8.

8

La Pedrera, em Barcelona, um edifício sem nenhuma linha reta.

Gaudí, seu velho doido! Que lugar fantástico! E pensar que foi construído em 1905. A pergunta que fica é porque tanta caixa de sapato feita de concreto quando se  pode criar prédios com vida há tanto tempo?

9.

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Sim senhores!

Pegue seu quintal, junte uma boa quantidade de mato, algumas luzinhas bacanas e pronto, você acaba de criar o lugar mais bonito e gostoso pra se jogar pingue e pongue de toda a História.  As pessoas precisam voltar a pensar em utilizar espaços ao ar livre.

É mais fácil interessante do que se pode pensar.

10.

10

Por último, o único lugar do Estados Unidos que eu gostaria de morar, o Maine. Um estado esquecido no canto do país onde tudo parece tranquilo e sossegado. Tenho a impressão que eu poderia visitar o Hagrid na esquina debaixo ou comprar coisas inúteis e muito baratas na rua de cima.

Bem, as coisas inúteis eu realmente posso! Edward Hoopper e Winslow Hommer, foram grandes adeptos desse pedaço perdido da Inglaterra.

Certamente um lugar que eu moraria com prazer.

Top 4:  paixões que nunca terei

Eis aqui 4 mulheres que não tive o prazer de conhecer, mas que já ocuparam um posto de destaque neste coração que não parou jamais de bater forte:

1. Daria Werbowy

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Nunca gostei das magricelas, mas se para tudo nesta vida se encontra uma exceção.

Esta é a minha. Daria, uma modelo polonesa de olhos de lince.

Assustadoramente natural, toda vez que olho para ela tenho a impressão de estar olhando para um animal acuado, mas feroz, daqueles que preferem estar distante dos nossos olhos, não por temor, mas sim como se não tivéssemos o direito de contemplá-los durante mais do que alguns segundos.

Assim são os felinos selvagens, assim me parece Daria.

2. Alisson Stokke

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Uma jovem atleta americana que, com apenas uma foto, em 2007, alcançou fama mundial e roubou toda a minha atenção durante um bom tempo.

Avessa a fotos sensuais, mídia e exposição gratuita, esta jovem resolveu deixar para lá toda a fama que poderia ter depois da foto rodar o mundo e seguiu sua vida tranquila, morando com os pais e treinando atletismo em uma universidade da Califórnia.

Para mim, a melhor representação corporal que o esporte já produziu.

Saúde, beleza e cabeça no lugar. Com o sorriso comum mais conquistador e o braço forte mais feminino da história.

3. Brit Marling

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Another Earth

Americana, atriz (e também roteirista e diretora) surgiu (para mim) no filme .

Desde o canino maior que os outros dentes até a sobrancelha desalinhada e mais escura que o cabelo, é um alento de naturalidade no cinema atual, onde tudo é alinhado, brilhante e um tanto sem graça.

Na minha imaginação, ela carrega no olhar um peso triste e aconchegante, daqueles olhares que devem ser dados quando estamos apaixonados em um dia de chuva.

4. Monica Bellucci

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Malena

Nosso primeiro encontro foi em . Eu tinha 15 anos e não conseguia deixar de me identificar com Renato (o garoto do filme). Nunca soube descrever o que senti. Posso fechar os olhos que ainda hoje vejo vários homens oferecendo o isqueiro a mais linda meretriz que já existiu.

Poucas vezes vi um formato tão perfeito quanto daquela boca, daqueles seios de contornos redondos. Nunca mais esqueci Malena, nunca mais esqueci Monica.

Os anos se passaram e nada mudou, a não ser o fato que hoje a senhora Cassel (esposa do ator Vincent Cassel) vive no Rio de Janeiro e faz com que meu grande sonho de pintá-la pareça, pelo menos nos meus devaneios, um pouco mais real.

Obs. muito importante: se você, leitor, tem algum contato com a senhora Bellucci, por favor, me leve a sério e me dê uma ajuda em contatá-la.

Bom, temos aqui alguns bons anseios de vida. Falta você me dizer quais são os teus.

Bruno Passos

Pintor. Ama livros, filmes, sol e bacon. Planeja virar um grande artista assim que tiver um quintal. Dá para fuçar no <a>Instagram</a> dele para mais informações."