Há registros históricos de consumo de álcool em todas as civilizações do mundo. O ópio, suco extraído da papoila, já era conhecido e utilizado pelos sumérios, povo considerado o mais antigo da humanidade.
Ambas as substâncias causam dependência química e já foram, cada uma a seu tempo, fortemente combatidas (vide as guerras do ópio e as diversas leis secas, a dos EUA como mais conhecida). Hoje, o álcool tem uma das indústrias mais poderosas de todos os tempos, seus produtos fazem parte da cultura mundial (a cachaça brasileira, o uísque escocês, a tequila mexicana) e suas marcas são exibidas no cinema e como patrocinadora dos principais eventos esportivos em todo o globo. O ópio deu origem a heroína, uma das drogas mais letais e – mesmo assim – consumidas no mundo.
Esse texto não tem como intuito apontar nenhum caminho. Toda a ideia vai girar em torno da provocação do assunto. Assim como o documentário abaixo:
Link YouTube | Cutucando o assunto com vara curta
Inicialmente, a heroína era uma droga legal, vendida em farmácias e usada como analgésico. O cigarro, que já foi distribuído gratuitamente na primeira guerra mundial para se popularizar, tem sua circulação minada de tempos em tempos.
Vivemos e não aprendemos. As drogas andam lado a lado com a sociedade. Elas vão e vem, legalizam-se e criminalizam-se. O lança-perfume, a folha da coca e a cocaína, a ayahuasca (Santo Daime). Se você quer viver em um mundo livre de drogas, meu amigo, melhor achar água logo em Marte.
E repito: a ideia desse artigo não é opinar sobre a discriminalização da maconha. Mas sim fazer refletir sobre a necessidade de se acabar sim com as consequências de uma guerra entre governos e narcotráfico – desde o nóia que bate carteira pra fumar até os atos de violência extrema encomendados por mega traficantes.
Um futuro sem drogas? Duvido.
Um futuro menos violento? Por que não?
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