Acontece muito.
Você diz: "os Bláblás são inhé", e lá vem:
"Nada disso, meu tio é Bláblá e ele não é inhé. Arrá! Te peguei!"
Então, deixa eu explicar:
Quem disse "os Bláblás são inhé" sabe que existem bláblás que não são inhé.
(Ninguém acha realmente que todos os qualquer coisa são qualquer coisa.)
Provavelmente, a pessoa que falou que "os Bláblás são inhé" está desenvolvendo um argumento ou pensamento que, acredite ou não, provavelmente independe de rigorosamente todos os Bláblás serem inhé.
(Se só 99% ou até mesmo só 51% dos bláblás forem inhé, o argumento provavelmente vai se manter.)
Ou seja, o mala da exceção nem mesmo desmontou o argumento do outro:
Ele só demonstrou, publicamente, pateticamente ser o mala da exceção.
Que necessidade doentia de auto-expressão leva alguém a fazer isso?
Todo mundo já foi o mala da exceção.
Ninguém está imune.
* * *
Se você leu a frase anterior e pensou:
"Arrá, EU nunca fui o mala da exceção!"
Então, é porque é.
* * *
Esse texto desenvolve esse argumento e outros na mesma linha: Polêmicas.
* * *
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.