Acontece muito.

Você diz: "os Bláblás são inhé", e lá vem:

"Nada disso, meu tio é Bláblá e ele não é inhé. Arrá! Te peguei!"

"Arrá! Te peguei!"
"Arrá! Te peguei!"

Então, deixa eu explicar:

Quem disse "os Bláblás são inhé" sabe que existem bláblás que não são inhé.

(Ninguém acha realmente que todos os qualquer coisa são qualquer coisa.)

Provavelmente, a pessoa que falou que "os Bláblás são inhé" está desenvolvendo um argumento ou pensamento que, acredite ou não, provavelmente independe de rigorosamente todos os Bláblás serem inhé.

(Se só 99% ou até mesmo só 51% dos bláblás forem inhé, o argumento provavelmente vai se manter.)

Ou seja, o mala da exceção nem mesmo desmontou o argumento do outro:

Ele só demonstrou, publicamente, pateticamente ser o mala da exceção.

Que necessidade doentia de auto-expressão leva alguém a fazer isso?

Todo mundo já foi o mala da exceção.

Ninguém está imune.

* * *

Se você leu a frase anterior e pensou: 

"Arrá, EU nunca fui o mala da exceção!"

Então, é porque é.

* * *

Esse texto desenvolve esse argumento e outros na mesma linha: Polêmicas.

* * *

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Alex Castro

alex castro é. por enquanto. em breve, nem isso. // esse é um texto de ficção. // veja minha <a title=quem sou eu

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