Obs: esse texto não diz nada. Mesmo.

Não é nada. Não é nada é tudo.

Foi outro dia subindo no ônibus que eu cheguei a uma conclusão que nunca tinha sequer passado pela minha cabeça antes.

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Como nós pudemos ser tão cegos esse tempo todo? Eu vivi 26 anos sem nunca ter percebido esse absurdo. Milhões de pessoas provavelmente viveram a vida toda sem nem sequer se tocar de algo assim. Será que é tão difícil perceber? Pelo visto sim, uma vez que eu nunca vi tal conclusão antes. E olha que eu sou um cara bem informado. Leio blogs, vejo palestras do TED e do TEDx. Acompanho o Marco Gomes no twitter.

Mas nenhum blog, site ou intelectual modernoso havia falado algo do tipo. Teria me chocado se eu tivesse lido, claro. Ia compartilhar, engajar, postar no meu blog… enfim. Na verdade eu vou é fazer isso. As pessoas podem gostar. Não é esse o objetivo de tudo que fazemos hoje? Sermos nós mesmos os caras do Facebook? Com vários seguidores, likes e share’s? Essa pequena epifania me daria alguma visibilidade.

Mas o texto não é sobre isso.

Esse artigo trata da maravilhosa e aparentemente genial (além de única) descoberta.

Pedi folga da agência no dia e fiquei pensando por horas o quanto isso iria mudar a vida das pessoas. Será que eu iria finalmente quebrar aquela máxima de que “ninguém muda o mundo sozinho”?

Talvez.

Seria um dos poucos a fazer isso. Mas para tal, eu precisava muito de reflexões profundas, para não só deixar a ideia clara para mim mesmo mas para entender como seria o mundo daqui pra frente.

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Você tem que entender que é algo bem simples. Tão simples que chega a ser brilhante e dolorosamente ridículo por ninguém nunca ter pensado direito sobre isso antes. Acho que nunca chegamos tão perto de saber pensar na possibilidade do que poderia ser o significado do início do amadurecimento do que um dia viria a ser quarenta e dois. O que não é pouco.

Eu diria que, para entender qual é a resposta para o universo e tudo mais, você teria que chegar e captar por completo o mesmo que eu.

Está tudo ali e é emocionante pensar sobre isso.

Eu peço desculpas se você se sentir meio estúpido. Eu me sinto assim toda vez que vejo uma boa propaganda. A ideia às vezes é tão boa e tão simples que você sentir raiva por não a ter tido antes. E com a minha também é assim. Você vai entender que divagar sobre o assunto não é nada, não é nada e acaba sendo tudo.

Teto branco. Ou estrelado. Você decide.

flower

Pense sobre isso.

De nada.

Pedro Turambar

Pedro tinha 25 anos e já foi publicitário. Ganha a vida fazendo layouts, sonha em poder continuar escrevendo e, quem sabe, ganhar algum dinheiro com isso. Fundou o blog <a>O Crepúsculo</a> e tem que aguentar as piadinhas até hoje. No Twitter