Lolita, o clássico de 1955 escrito por Vladimir Nabokov, foi um dos primeiros romances a exemplificar com clareza a linha tênue existente entre a atração por uma jovem mulher e o desconforto de considerar-se um pervertido. Na trama, o professor se apaixona pela enteada de 12 anos, uma bela e pura espécie de mulher com futuro promissor.
O acadêmico não resistiu.
Esse tesão reprimido e natural por jovens também foi destacado na dramaturgia brasileira por meio da série Presença de Anita (2001). A protagonista interpretada por Mel Lisboa, então com 19 anos, fazia o papel de colegial sonhadora do interior paulista. A jovem cai nas graças logo de José Mayer, galã master e ticudo inconstitucional da televisão.
Mayer não resistiu.
As ações naturalmente pautadas pelo instinto desses dois personagens não são apenas esporádicas. É comum o homem questionar-se a partir de quando pode ser tratado como ético sentir tesão por uma novinha. A justiça diz que ela deve ter 18 anos. Mas o que fazer quando a sua piroca não conhece o código penal?
Esperar.
Não que eu seja um visionário da calcinha.
Longe disso.
Mas algumas mulheres que povoam a mídia e abrilhantam o atual horário nobre da televisão brasileira confirmam uma informal projeção: estamos bem servidos de beleza. E chega a ser tocante ver como artistas mirins cresceram, se alimentaram corretamente, tiraram a CNH e nos permitem exaltar as mais primitivas reações sem qualquer repressão da paróquia.
Mallu Magalhães
A antiga menina chata pode até continuar chata. Mas é visível como o tempo foi gentil com a jovem. O cabelo cresceu, o corpo desenvolveu e sua capacidade de nos fazer babar foi revelada. Hoje, enfim, Mallu é uma mulher. Tem 19 anos, toca violão e dirige. Verdade que não chegou a usar Windows 95, jogar Super Mário World e ver a Seleção do Parreira.
Mas deve ter um X-box. Com Kinect.
Isso me serve.
Bruna Marquezine
Bruna Marquezine estudou tradicional colégio de freiras Santo Antônio, no Rio de Janeiro (RJ). Esteve no elenco das novelas: América, em 2005, interpretando a personagem Maria Flor; Cobras e Lagartos, em 2006, interpretando a personagem Lurdinha; Desejo Proibido, em 2007, interpretando a personagem Maria Augusta; e Negócio da China, em 2008, interpretando a personagem Flor de Lys.
Seu último trabalho foi em Aquele Beijo, onde teve grande destaque.
Tem 17 anos.
Por isso achamos melhor não escrever muito além do que está na Wikipedia.
Marina Ruy Barbosa
Marina é ruiva. Está no Twitter.
Oi, Marina.
Também estou no Twitter.
DM.
Debby Lagranha
A Menina Debby era a Duda Litlle dos anos 90. A pirralha entrava nos filmes do Dida e da Xuxa quando a personagem criança era necessariamente loira.
Ou seja, sempre.
Da voz irritante e interpretações medíocres, Debby foi para o status de mulherão. Ganhou destaque em 2011 após o ensaio ao Paparazzo. Quem não lembrava da garota, hoje lembra. Lembra direto. Quase todos os dias.
Fap for life.
Isabelle Drummond
Isabelle Drummond surgiu como a Emilia na versão repaginada de O Sítio do Pica Pau Amarelo. Nem o mais doente dos seres sexuados poderia imaginar que atrás daquele monte de maquiagem brotaria uma mulher dessas. Isabelle é hoje uma das atrizes jovens de beleza mais arrojada dessa geração.
Ela mistura no desenho do rosto uma simplicidade que sorri e no olhar uma agressividade que intimida.
Broto: ela é muito.
É estranho ver a evolução daquelas pirralhas. Da TV, da rua, do colégio, das amigas da irmã ou a filha do vizinho.
Mas um dia elas crescem. Evoluem. Provocam. Te fazem de bobo.
Nos fazem de bobo.
E nós, os bobos, nos perguntamos como é possível a guria ficar tão espetacular de uma hora para outra. A resposta, entre olhares incrédulos e a iminente decepção de ter passado do tempo, é tão singela quanto resolutiva: nuggets de frango.
Como faz bem esse nugget de frango.
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