Vocês sabem quem foi Rudolf Hess? Já ouviram falar neste nome?
Pois este homem, diletos leitores, foi nada mais e nada menos do que o vice do III Reich, o vice-Führer, o vice de Adolf Hitler.
Hess tem uma ampla história, mas ficou mundialmente famoso pelo feito realizado em 10 maio de 1941: viajou sozinho num avião com destino ao Reino Unido, conseguiu burlar a RAF (Força Aérea Real) e saltou de paraquedas na Escócia. A missão? Com a ajuda do duque de Hamilton pretendia se encontrar com o rei Jorge VI e Churchill e propor a paz entre Inglaterra e Alemanha. Por isso é conhecido no meio como o Mensageiro da Paz.
Não só não foi atendido, bem como foi detido como prisioneiro de guerra. Posteriormente, ao fim da Segunda Guerra Mundial, figurou como réu no Tribunal de Nuremberg, onde foi condenado à prisão perpétua.
Morreu em 1987, os 93 anos de idade, na fortaleza de Spandau, após 46 anos de prisão. A causa oficial de sua morte consta como suicídio por enforcamento, versão contestada pela família, que acredita que ele foi assassinado. Diz-se que que sua libertação estava próxima.
Desde então grupos neonazistas de diversos lugares do mundo tem organizado eventos pró-nazismo e em homenagem à memória de figuras significativas daquele regime, como o personagem aqui tratado. Já convocaram marchas em homenagem a ele grupos neonazistas da Hungria e da própria Alemanha.
Chegou, vergonhosamente, a vez do Brasil. Uma marcha em homenagem ao vice-Führer foi chamada para acontecer sábado, às 16h, com ponto de encontro no vão do MASP, na avenida Paulista. Contudo, devido à pressão exercida por grupos antifascismo e ao esquema montado pela Polícia Militar, a marcha foi cancelada, mas há quem acredite que isso tenha sido uma manobra. No mesmo dia, rolou uma manifestação neonazista lá na Alemanha.
Independentemente disso faço questão de manifestar e enfatizar meu repúdio a qualquer ato pró-nazismo ou a qualquer outro movimento com ideologias semelhantes. No Brasil a apologia ao nazismo é crime, previsto no art. 20 da Lei 7.716/1989.
É realmente lamentável ver que ainda hoje exista quem defenda e propague aquele regime e seus orquestradores. Lamentável, amigos.
Fonte: Rede Bom Dia.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.