O mês do carnaval sem carnaval. É sempre estranho ver fevereiro — a época morta do ano–, o período com menos dias e com um dos maiores feriados. Mas não teve carnaval esse ano. O mês não foi nada morto.
Temos os dez textos mais acessados do mês e ainda mais coisas gostosas lá pra baixo:
Se a gente parasse pra ouvir ao invés de ficar tão preocupado com nosso próprio ponto de vista, ia ver que, realmente, todo mundo tem uma história pra contar.
Você sabe que a Helena vai comer o pão que o diabo amassou por alguns meses, vai ficar um tempo com um, um tempo com outro, e no final se arrumará com aquele com o qual o público mais simpatizar. Ao outro galã restará alguma outra mulher que ganhará importância durante a história.
Este era para ser um texto sobre o desenhista Paolo Eleuteri Serpieri, mas não vai dar. Não vai dar porque, entre o tema e a realidade, entre o mote e a inspiração, nesse caso, está algo mais. Algo, digamos assim, intrometido. O que seria?
Mas a pequena Scarlett é essa aqui. Testa lavada, bolsa nos olhos, maçãs do rosto como as suas — como as minhas — e dentes que não se alinham perfeitamente aos contornos dos lábios. Moleton cinza, aquele apagado, os cabelos sem o esvoaçar da recém saída do cabeleireiro. E ela é linda.
O “Ricardão”
6. Em nome do amor , por Miya Tokumitsu (23,519)
“Faça o que você ama” é o mantra do trabalhador atual. Por que devemos reivindicar nossos interesses de classe se, de acordo com elites do FOQVA como Steve Jobs, não existe algo como trabalho?
Eu sei como gostaria de gastar esse dia. Adoraria fazer coisas que nunca fiz antes e acharia fantástico se você fizesse o mesmo. Uma coisa que te dê medo, qualquer coisa que nunca pensou em fazer antes. Algo que, lá no fundo, você sabe que seria marcante na sua própria história.
Hemingway é responsável por um dos relatos mais interessantes e, com certeza, o mais apaixonado pela literatura:
Ao invés de ficar sentado num trono supremo, enviando os infiéis para as fogueiras do seu inferno emocional, poderia simplesmente aprender a arte de gerar companheirismo, ajuda mútua, sabedoria, quebras de preconceitos e exercício de gentilezas.
A intenção do filme é fazer as pessoas questionarem a própria vida, gerar uma reflexão, ainda que breve, sobre o que cada um anda deixando de lado, sobre o real valor daquilo que seguem priorizando.
O legal é que para comer um bom feijão, você não vai à um lugar chique ou famoso. Lugares assim nem servem arroz e feijão e, mesmo que servissem, acredito que não chegariam aos pés do feijão que se come num bom PF de boteco ou daquele que se come em casa.
E como foi fevereiro para você?
Podem dizer de peito aberto. O que fizemos de bom e/ou interessante em fevereiro? Onde erramos feio? Queremos saber as delícias e dores de nos ler.
Queremos ler sua opinião. Coloque qual foi o texto mais legal e o menos interessante, com as devidas considerações.
Nos vemos lá embaixo.
Jader Pires
É escritor e colunista do Papo de Homem. Escreve, a cada quinze dias, a coluna <a>Do Amor</a>. Tem dois livros publicados
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