Não estranhem minha ausência nos comentários, redes sociais e demais espaços do PdH nas próximas duas semanas.
Nesse momento escrevo sentado num cantinho de uma pousada em Andaraí, na Chapada Diamantina, com uma nesga de wi-fi. Amanhã inicia a aventura, proposta pela Outward Bound Brasil.
Trata-se do FEAL — Fundamentos de educação ao ar livre (vale conhecer).
Essa viagem é parte do percurso que estou realizando com a bolsa de estudos "Jornalista de Visão". Por meio dela estou pesquisando três coisas:
- a saúde emocional dos jornalistas
- o impacto emocional das notícias e conteúdos em quem os consome
- como transformar o jornalismo e torná-lo mais favorável ao florescimento humano, dos próprios jornalistas e dos leitores?
Essa expedição envolve o primeiro e terceiro tópicos, ao investigar as possibilidades da conexão com a natureza no cultivo de bem estar emocional.
Tenho chamado a abordagem com a qual experimentamos fruto desse percurso de "jornalismo compassivo", como expliquei nesse texto embrionário (e um tanto confuso) faz um tempo.
O que seria jornalismo compassivo?
Dei contexto nesse vídeo de 2017, quando ainda estava bem barbudo e cabeludo, quase um Ewok
E aqui dois exemplos práticos do que seria isso:
- Jornalismo irresponsável humilha contador envolvido na falha do Oscar
- "Torcida cobra", a misteriosa fonte jornalística que justifica qualquer coisa
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Sei que ainda não retomei o Clube do Livro PdH e peço desculpas por isso. Esse ano nossa agenda de palestras e workshops tem sido mais intensa do que nunca. Quem acompanha o instagram do PdH e o meu já deve ter notado.
Oferecemos workshops em masculinidades para presidentes de empresa, líderes sociais, estudantes e funcionários de fábricas.
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Logo volto, pessoal! Essas viagens e expedições e retiros têm sido essenciais para gerar e amplificar tudo de melhor que temos feito por aqui.
Sentados imóveis na frente do computador, não temos chance alguma de promover a mudança que desejamos.
Um grande abraço e obrigado a todos pela paciência!
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.