Perguntas:“Caros amigos, nos últimos tempos tenho pensando muito a respeito de uma
questão. A verdade é o seguinte: as “piranhas” é que me atraem !!!
Quando eu digo “piranha” não se trata de uma profissional, mas sim as famosas
“cachorras”, aquela que é gostosa, sabe que é e dá mole para geral, adora
uma sacanagem, uma putaria!!!
Ontem conheci mais uma dessas, fomos a praia eu, ela e um amigo que está de férias. Bom, foi um sábado de fantasia total, esbanjamos além da conta, regamos a mesa (já na intenção de rolar uma sacanagem) isso p/ impressionar a mulher e deu certo pq ao final fomos
parar num motel com mais uma amiga dela.
Mas agora eu quero ela todo dia, e nem me importo se ela já deu para 10 amigos meus antes de mim, sendo que eu tive o privilégio de ser o camisa 11 (será que fiz o milésimo gol
nela???)completando assim o time!!!
Agora pergunto a vcs, será que meu destino é casar com uma “Piranha” de P maior??? Cabe aqui duas observações: não tenho intenções de namoro ou algo mais sério mas eu
queria mesmo dar um jeito de ter exclusividade por aquelas bandas… o que devo fazer???
E a segunda e mais importante é que ela é idêntica a Fernanda Paes Leme numa versão morena jambo!!!”
– Belasco
Meu amigo, que confusão!
Não, não me refiro à sua situação, e sim à sua cabeça. Você tem mais contradições que um dicionário!
Primeiro você me diz que gosta de piranhas, e depois fala que quer exclusividade! Como você quer exclusividade se você gosta é de piranhas? A partir do momento em que ela passa a ser “fiel”, deixa de ser piranha…
Outro ponto interessante é você se perguntar se seu destino é casar com uma Piranha e logo na frase seguinte dizer que “não tem intenções de namoro ou algo mais sério”. Afinal, como ficamos? É pra comer ou é pra embrulhar? Fritas acompanha, senhor?
Mas aí você jogou no tabuleiro uma grande apelação: com Paes Leme não se brinca! Vamos então desenrolar este novelo que é seu cérebro e transformar numa bela linha de tricotar relacionamentos.
O primeiro ponto a ter em conta: ela parece a Fernanda Paes Leme.
Pronto, o resto tá tudo explicado. A verdade é que a partir do momento em que você olhou para ela, a cabeça errada tomou posse.
Nestas situações, existe um diálogo entre as duas cabeças. Algo mais ou menos assim:
CdC (Cabeça de Cima): Eu quero passear com ela de mão dada no shopping e apresentar pros meus amigos, porque ela é uma puta gata. Mas tem um problema: é piranha.
CdB (Cabeça de Baixo): Mano, FERNANDA PAES LEME. Piranha é perdoável!
CdC: Mas eu quero exclusividade! E se ela continuar piranhando por aí?
CdB: FERNANDA PAES LEME, cacete! C tá cego? Olha aquela bunda!
CdC: Vontade de dar uns tapas ali, né?
CdB: ô…
Resumindo, meu caro amigo: Você não gosta de piranha. Você gosta é dessa mina, e aparentemente ela gosta de você. E de dez amigos seus. E se Deus existir, de mim também. Dá o telefone dela?
Esse pergunta foi respondida por Mytho Leal, colaborador já conhecido aqui na PdH e autor do blog Você não acreditaria.
Ele foi um dos quase 30 candidatos à vaga de estágio aqui na minha coluna. Se você mandou um pedido para participar e ainda não foi respondido, basta esperar, não vou esquecer de ninguém.
Grande abraço e até a próxima, pessoal. Dr. Love.
Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.