[18+] Bom dia, Fernanda Ruiz

Nota editorial: estamos em busca de Bom dias com homens e com mais diversidade de corpos e peles — aqui explicamos em mais detalhes o contexto atual da série, suas origens, obstáculos e nossa visão de futuro para ela. Se você é fotógrafo(a) ou tem um ensaio que deseja publicar, fale conosco pelo jader@papodehomem.com.br .

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Me esbarrei com a Fernanda em uma baladinha na Augusta. Não nos conhecíamos, eu tinha acabado de sair do banheiro quando me deparei com uma ruiva bem linda sentada em uma mesa de sinuca. Na hora pensei "que droga! Eu poderia estar com a minha câmera agora!"

Era coisa de cinema. A ruiva sentada na mesa de sinuca, com seus belos pares de olhos azuis,vestindo uma jaqueta preta e as luzes coloridas da festa piscavam atrás dela.

Não pude me conter e fui até a moça para elogiá-la, me apresentar e contar-lhe sobre a cena que eu havia perdido de registrar. Ela riu e ficou lisonjeada.

Então conversarmos um pouco e eu a convidei para posar pra mim numa outra oportunidade e ela topou!

Fizemos umas fotos na casa de um amigo, mas ela parecia um pouco tímida e, na época, não podia fotografar nua, pois tinha contrato com uma agência de modelo. 

Confesso minha frustração, mas não deixou de ser incrível. As fotos ficaram lindas e bem sensuais.

Depois de quase um ano, a linda da Fernanda entrou em contato comigo pra fotografarmos novamente. Dessa vez rolaria nu, para minha felicidade!

Fotografamos no meu atual espaço de trabalho/residência, o Centro Cultural Ouvidor 63 (um prédio no centro de São Paulo que era abandonado e está sendo ocupado por um grupo de artistas desde maio de 2014). 

As paredes descascadas, a luz de final de tarde e os móveis antigos dialogaram perfeitamente com a beleza, delicadeza e o olhar enigmático de Fernanda.