Cu é tabu. Já começa pelo acento, que, segundo as leias da gramática, da lógica, da inércia e da astronáutica, deveria ter.
Mas, pasmem: não tem.
Oito em cada dez garotas não gostam de sexo anal. Esses dados são científicos e meus. Fiz a conta há poucos minutos. E refiz para ter certeza. Das oito incautas da lista, algumas não sabem se gostam, outras nunca tentaram, outras tentaram pouco e algumas realmente não gostam.
Estamos falando, claro, de mulheres. Mas e os homens? Qual a pesquisa com homens sobre comer um rabo?
Mais uma vez vamos apelar para dados científicos. E também de minha autoria. De acordo as últimas conversas e depoimentos colhidos em bares e na fila da padaria, nem todo o homens curte carcar um brioco. Isso deve-se, especialmente, a incapacidade feminina na prática do sexo anal.
Essa incompetência acaba proporcionando uma experiência péssima aos homens.
Aqueles casais que conseguem ultrapassar todos os obstáculos da timidez são os que mais têm sucesso anal. É preciso intimidade e confiança. E, principalmente, saber a hora. Pede-se calma. Pede-se paciência. Pede-se até vaselina. Contudo, o mais importante é o clima do momento. Sexo anal é 80% clima. Se o sexo estiver bom, pegado, cheio de empolgação, a chance de rolar um anal bacana, maneiro e maroto é sempre maior.
Sexo anal é uma conquista. É o nosso ouro. Tirar sua calcinha é a Libertadores, comer o seu cu é o mundial de Tóquio. Por isso a fixação.
Portanto, mulher, relaxe e faça. Mas faça bem feito. E não destrua os nossos sonhos.
Nota do editor: Sexo anal não se pede. Se faz pedir.
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