A semana foi longa por aqui. No vai e vem de projetos, pessoas entrando e saindo de férias, textos pra botar no ar e um impeachment no meio do caminho, agosto passou o bastão pra setembro e a gente não conseguiu parar nem para aplaudir o sol.

Mas no meio dessa confusão toda lancei uma bola pro pessoal se acalmar: escolher 10 filmes que marcaram sua vida. Não dá pra dizer que “acalmar” foi o resultado alcançado, mas a gente se divertiu e revisitou muita coisa do próprio passado.

Essa não é uma lista dos nossos filmes favoritos, tampouco dos filmes que queremos que você assista. Talvez, por acidente, essa lista acabe servindo, mas se você chegou até aqui procurando pelo que assistir, talvez o artigo do Bruno Passos seja mais útil.

Conheça um pouco mais sobre a equipe do PapodeHomem pelos nossos filmes e compartilhe sua lista com a gente nos comentários, assim a gente também conhece você melhor.

1. 007 Contra GoldenEye, por Rodrigo Cambiaghi

Foi o primeiro filme do 007 que assisti e logo na sequência saiu o game para o Nintendo 64. Eu fui à loucura. O James Bond foi meu maior ídolo da infância à adolescência, me inspirei nele até um dia cair a ficha e descobrir que ele não passa de um homem solitário, frio, sem amigos, não demonstra afeto e mantém relações rasas com as pessoas.

2. (500) Dias com Ela, por Ana Higa

Assisti duas vezes: uma adolescente e outra já depois da faculdade. Na primeira vez eu odiei a Summer, e na segunda eu a entendi.

3. A caça, por Breno França

Por influência dos amigos, no começo de faculdade, assisti ao filme e não me recordo de uma representação de injustiça e impotência mais bem feita. Agonizei durante o filme inteiro e ainda mais quando acabou.

4. A carne é fraca, por Carol Rocha

Primeiro documentário que assisti sobre vegetarianismo. Foi crucial no processo e, pra mim, é o mais indicado pra quem está disposto a pensar no assunto.

5. A era do gelo, por Carol Rocha

Eu queria muito atingir o grau de persistência que o esquilo tem. Além disso, assisti aos cinco filmes junto com a minha mãe e penso automaticamente nela sempre que escuto algo sobre esse filme.

6. A febre do rato, por Carol Rocha

Mudou toda a concepção que eu tinha sobre o cinema brasileiro.

7. A Felicidade Não Se Compra, por Bruno Pinho

A primeira vez que escutei sobre o filme foi em uma fala tomada de tanta emoção e admiração, que me fez tomar coragem de assistir um filme de 1946. Foi uma decisão mais que acertada. Me fez chorar como bezerro desmamado e, até hoje, a personalidade do George Baley é o que tenho como representação de caráter.

8. A hora do espanto, por Guilherme Valadares

Me fez passar a dormir de luz acesa (tinha uns 8 anos quando assisti) e plantou a semente do horror em meu repertório cinematográfico.

9. Akira, por Guilherme Valadares

Fez surgir uma admiração que dura até hoje por animações japonesas. Esses dias mesmo assisti à trilogia Berserk (recomendo!).

10. Aladdin, por Rodrigo Cambiaghi

Foi a primeira vez que fui no cinema. Eu tinha 6 anos de idade e me lembro de tudo daquele dia. Fui num cinema de rua, fiquei impressionado com o tamanho da tela e um pouco incomodado com o volume alto demais. Mas Aladim foi o filme que me introduziu à experiência de assistir um filme assim.

11. Alcatraz – Fuga Impossível, por Guilherme Valadares

É o melhor filme de fuga de prisão de todos os tempos. Despertou meu amor por esse nicho específico.

12. Amarelo Manga, por Rodrigo Cambiaghi

Foi o primeiro filme que remexeu meu estômago, lembro de ter saído com ânsia de vômito do cinema.

13. A onda, por Ana Higa e Breno França

AH: Fiquei pensando em como algumas coisas que condenamos, sem ter vivido, podem se tornar a nossa realidade. E nesse caso, é algo assustador.

BF: O filme marcou meu Ensino Médio. Eu e meus amigos assistimos mais ou menos na mesma época e todos ficaram muito tocados por diversos motivos. Depois digerimos e até fizemos do sinal nossa marca durante um tempo. Foi bobeira, mas foi marcante.

14. A partida, por Ana Higa

Sou muito apegada a minha família, por mais que não sejamos de nos abraçar e nos beijar toda hora, sabemos da importância de um para o outro. Sempre que vejo esse filme lembro disso. E choro pra caralho.

15. À procura da felicidade, por Breno França

Você pode até não gostar do gênero histórias de superação, mas esse filme vale a pena. Eu não sei se diria que ele é meu preferido numa entrevista de emprego novamente, mas certamente incluo nessa lista sem pensar duas vezes. Se eu for metade do pai que o Will Smith interpreta, estarei feliz. Quem for ver pela primeira vez e tiver amor no coração vai chorar, pode me cobrar.

16. A Última Noite, por Jader Pires

O melhor filme sobre o 11 de Setembro que menos fala sobre o 11 de Setembro, com a melhor sequência de montagem dos últimos anos de um Edward Norton em frente ao espelho escrito “Fuck You”. Que baita amor doído por Nova York. Ele me deu senso crítico e curiosidade ainda maiores sobre essas questões de relações internacionais.

17. A vida é bela, por Rodrigo Cambiaghi

Foi o filme que me fez entender que é possível ter comédia e drama na mesma história. Foda demais.

18. Azul é a cor mais quente, por Carol Rocha

Apesar do filme ter algumas problemáticas, foi a primeira vez que vi representatividade LGBT no grande mercado audiovisual, e toda aquela popularização fodida foi (e continua sendo) muito importante.

19. Bastardos Inglórios, por Rodrigo Cambiaghi

Assisti umas 10 vezes e assistiria de novo.

20. Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, por Ana Higa

SPOILER: no final, quando ele diz que, mesmo sabendo que os dois não vão dar certo, vale a pena ficarem juntos, me fez repensar o “felizes para sempre” com algumas pessoas.

21. Caçadores de Emoção, por Luciano Andolini

O filme que primeiro me deixou sem fôlego – o original com Keanu Reeves. Lembro até hoje da cena final que vou evitar descrever pra vocês assistirem.

22. Cães de Aluguel, por Jader Pires

Como fazer muito bem com muito pouco, Cães é o clássico que todo mundo deveria se apegar. “O cinema é possível”, pensei depois dessa.

23. Cavaleiros do Zodíaco: o Santo Guerreiro, por Ana Higa

Esse filme prendeu tanto a minha atenção que eu lembro de ficar cansada depois de assistir. Eu torcia e me desesperava. Na minha memória ele parece que durou a tarde inteira.

24. Chamas da Vingança, por Phellipe Araujo

Não sou fã do Denzel, mas é uma trama muito foda. O melhor filme de sequestro que já assisti. Assisti com minha mãe e o filme foi tão marcante que ela ficou neurótica com momentos como quando eu ia e voltava da escola.

25. Cidade de Deus, por Phellipe Araujo

Me faz defender o cinema brasileiro até hoje contra qualquer um que diga: “Ai, mas é filme brasileiro…”!

26. Cinderela, por Ana Higa

Foi um dos primeiros filmes que meus pais me apresentaram e eu não consegui parar de assistir. Assisti tanto que o VHS parou de funcionar, ou pelo menos foi o que meus pais me disseram.

27. Cinema Paradiso, por Bruno Pinho

É uma das mais lindas homenagens já feitas ao cinema e à amizade. Aqui não tenho muito a acrescentar, além de um pedido: assista. É com filmes como ele que entendemos porque o cinema é uma forma de arte.

28. Clube da Luta, por Luciano Andolini

Esse foi o primeiro filme que virou filosofia de vida pra mim (pelo menos por um tempo).

29. Conta Comigo, por Phellipe Araujo

É o filme que eu torcia pra passar na Sessão da Tarde. Além da aventura –que é fantástica – foram as primeiras vezes que vi adolescentes com cigarros e armas na mão. A cena do lago com as sanguessugas é pra sempre.

30. Corra que a Polícia Vem Aí, por Guilherme Valadares

Esse filme me fez descobrir o que é ter câimbra no maxilar de tanto rir. Tinha e tenho um fraco por comédias bobas bem feitas.

31. Cowspiracy: O segredo da sustentabilidade, por Rodrigo Cambiaghi

Foi o filme/documentário que deu o empurrão que faltava para que eu parasse de comer carne.

32. De Volta Para o Futuro (a trilogia), por Bruno Pinho e Luciano Andolini

BP: O primeiro é o melhor blockbuster já feito. Ponto. Norteia até hoje o que considero um bom filme pop e é um dos primeiros roteiros que farei questão de ler quando entender mais de cinema. Posso assistir mais cinquenta vezes que não irei me cansar. E ainda canto junto na cena de Johnny B. Goodie.

LA: Pode colocar os três na minha lista de filmes que mais assisti em toda a vida. Já perdi a conta de quantas vezes revi.

33. Divertida Mente, por Bruno Pinho e Guilherme Valadares

BP: Fui assistir com meu irmão pequeno em uma sessão alguns dias antes da estreia. Foi bonito ver a alegria e a excitação dele depois. Além de tudo, é um baita filme.

GV: É uma aula preciosa de inteligência emocional. A trilogia Toy Story amadureceu junto comigo. Tive essa impressão. Mas foi difícil apontar um só, por isso escolhi Divertida Mente. Pixar, em geral, é puro ouro.

34. Don Juan DeMarco, por Guilherme Valadares

Esse filme, basicamente, me fez querer não ser um fracasso com as mulheres quando era adolescente.

35. Elefante, por Jader Pires

Minha cabeça estourou quando vi, lá em 2003, a maneira com que o tempo corre diferente nos filmes do Gus Van Sant, o jeito com que o principal a ser experimentado na tela não é a personagem ou a pessoa filmada, mas tudo o que se está em volta. Baita filme sensorial.

36. Em Busca do Vale Encantando, por Guilherme Valadares

O filme fez surgir em mim uma paixão por animações singelas. Foi ele que abriu as portar para me tornar um fã de carteirinha da Pixar no futuro.

37. Garota, Interrompida, por Carol Rocha

Esse filme fez com que eu construísse laços com outras pessoas neuroatípicas e me sentisse mais confiante pra discutir e entender transtornos psicológicos.

38. Gravidade, por Bruno Pinho

Confesso que quase desisti de ir assisti-lo, mas se tornou a melhor experiência que já tive em uma sala de cinema, e a primeira vez que assisti um longa em Imax/XD. As cenas foram de tirar o fôlego e o ótimo trabalho de áudio dá a qualidade e a magnitude que o filme merece.

39. Homem-Aranha, por Phellipe Araujo

Eu sempre fui alucinado pelo Spider, quando lançou o filme eu tinha onze anos. Tive que ir pro hospital colocar uma tala no pescoço, pois tentei imitar uma cena de luta contra o Duende Verde e acabei me machucando no sofá.

40. Ilha do Medo, por Carol Rocha

Sempre indico pra todo mundo e não sei explicar, só sentir. Já assisti umas 10 vezes e em cada uma delas tirei uma conclusão diferente.

41. Indiana Jones e o Templo da Perdição, por Luciano Andolini

A cena em que o xamã tira o coração de um prisioneiro com as mãos, a trilha sonora… Pura matéria-prima de pesadelos.

42. Invictus, por Bruno Pinho

Eu conheci o filme pouco antes de começar a jogar rugby, e foi bem marcante. A grandeza, os valores do melhor esporte coletivo que existe e o segundo melhor poema que conheço estão ali. (o primeiro, se estiver curioso, é esse).

43. Jurassic Park, por Phellipe Araujo

Pois é. Um filme que sempre assistia com a minha família: tios, primas e primos. E nunca enjoei.

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44. Luzes da Cidade, por Bruno Pinho

O Chaplin foi o primeiro que me ensinou que o mais importante é a história contada, independente dos recursos disponíveis. Me fez olhar para o cinema antigo não como algo preto-branco-chato-e-velho, mas como o período de alguma das melhores coisas que já produzidas.

45. Magnólia, por Jader Pires

Paul Thomas Anderson me ensinou a contar histórias com esse filme. Chorem com elenco, meus amigos, e com a beleza triste que é a vida.

46. Matrix, por Guilherme Valadares

Durante minha adolescência, Matrix me fascinou pelas ideias filosóficas por trás e pela distopia épica.

47. Monty Python em Busca do Cálice Sagrado, por Jader Pires

O absurdo da comédia. Monty Python devia ser matéria obrigatória ainda no ensino fundamental. Entender que as coisas não precisam fazer sentido e que a vida é muito mais lúdica do que você imagina. E aprendi com eles que, se é tudo uma brincadeira, eu vou mais é dar risada.

48. Na Natureza Selvagem, por Bruno Pinho e Luciano Andolini

BP: Marcou uma fase de transição bem particular. De quando estava largando as aspirações de trabalhar-com-computador-e-ser-ceo-de-uma-puta-empresa para querer conhecer mais o mundo e entender mais sobre a vida. Foi e é impactante até hoje. E tem uma puta trilha sonora. 

LA: Filme que me fez pensar sobre meus conceitos de propriedade e sobre o quanto eu achava que precisava pra me sentir confortável na vida.

49. Nascido para Matar, por Jader Pires

Cada dia que passa sem ver Kubrick é um dia a menos da sua vida que passou sem ver Kubrick. E, das obras-primas dele, essa foi a que mais me pegou. A guerra é horrenda sim, mas também é uma piada bem contada. E esse filme retrata isso da melhor forma que se poderia chegar.

50. O homem ao lado, por Guilherme Valadares

Esse filme argentino me fez chorar e me fez sorrir e me fez descobrir a maravilha do cinema argentino. É isso.

51. O juiz, por Breno França

Resumidamente: chorei tanto no final do filme que minha namorada ficou preocupada. O filme me fez entrar numa reflexão profunda da minha relação com meus pais, meus avós, enfim, a experiência toda foi foda demais pra mim. Obrigado Robert Duvall.

52. O Poderoso Chefão, por Phellipe Araujo

Esse filme marca a minha relação com o meu pai. De todos os que já assisti com ele, esse é o que mais me lembro. Até hoje imito de forma horrível o Marlon Brando como Don Vito e sou apaixonado pela história de Mario Puzo e a direção do Coppola. Tudo graças a ele.

53. O Rei Leão, por Phellipe Araujo

Foi simplesmente o primeiro filme que me fez chorar.

54. Os Cowboys, por Phellipe Araujo

Acho que é um dos últimos filmes do John Wayne e uma das únicas referências de faroeste que eu tenho. Inesquecível. Me pergunto como nunca passava na Sessão da Tarde. Um filme que me transmite coragem.

55. O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel, por Luciano Andolini

Primeiro filme que assisti na estreia de tanta expectativa.

56. Os Goonies, por Guilherme Valadares

Assim como Jurassic Park (que também está nessa lista), esse filme aguçou o meu poder de imaginação por todo o sempre.

57. Os homens que não amavam as mulheres, por Carol Rocha

Esse filme me ensinou muito do quanto as minas são (e precisam ser) fortes e fodas.

58. O Show de Truman, por Ana Higa

Eu achei que eu estava em um show também, e comecei a me policiar para não fazer coisas bobas. Depois passou.

59. Os Outros, por Ana Higa

Quando tinha uns 12 anos fiz uma maratona de filmes de terror e suspense, lembro que esse foi o que mais me impressionou. Depois dele parei a maratona, e até hoje não consigo ver mais nenhum filme de suspense.

60. Os Trapalhões, por Luciano Andolini

Sou de uma época que as crianças só tinham isso pra assistir na sessão da tarde durante as férias. Jamais esquecerei das menções (plágios?) ao Star Wars em A Princesa Xuxa e os Trapalhões.

61. Para sempre Alice, por Carol Rocha

Me fez/faz refletir muito sobre a existência das pessoas que eu amo e cutuca o meu maior medo, que é ter Alzheimer futuramente.

62. Patch Adams: O Amor é Contagioso, por Ana Higa

Filme que me fez repensar o impacto que podemos ter na vida das outras pessoas. Fui numa palestra do próprio, um cara realmente inspirador. Me fez gostar ainda mais do filme e fazer algo melhor da minha vida (ainda tô trabalhando nisso).

63. Pearl Harbor, por Breno França

Teve um momento específico da minha vida que eu só assistia filmes de ação. Isso porque era quase uma regra assisti-los com meu pai e esse é disparado o gênero preferido dele. Dentre todos aqueles que assistimos juntos, este é o que mais me faz lembrar dele.

64. Peixe Grande, por Jader Pires e Rodrigo Cambiaghi

JP: Único filme do Tim Burton que ainda vale falar. A beleza das cores, a delícia da busca pelo amor, o realismo mágico, a relação de pai e filho. Certamente chorei em 100% das vezes que vi esse filme passar.

RC: Até onde me lembro, foi o primeiro filme que me fez chorar.

65. Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, por Breno França

Olhando em retrospectiva, foi um grande privilégio poder assistir a uma história de piratas nessa idade. Por mais que a franquia tenha perdido a mão depois, o primeiro filme me tocou a ponto de me fazer imitar trejeitos do Jack Sparrow. Nesta lista, ele também vem pra representar minha paixão por histórias de aventura.

66. Ponte para Terabítia, por Luciano Andolini

Primeira vez que não consegui segurar as lágrimas no meio de um filme. Esse filme é uma injustiça com quem assiste.

67. Quase Famosos, por Bruno Pinho e Rodrigo Cambiaghi

BP: É tudo tão bem feito que não faz sentido ter demorado tanto tempo para vê-lo. Aos dezessete anos, o filme me fez ter certeza que escolher jornalismo valeria a pena, desde que ele me permitisse ter histórias próximas daquela. Uma visão romântica, mas que influenciou muito minha escolha de carreira.

RC: Assisti a esse filme num contexto muito especial: eu tinha 14 anos e estava começando a tocar baixo, descobrindo as bandas de rock dos anos 1970, e este foi o primeiro filme que assisti que retratou a cena musical dessa época. Fui ao Cine Belas Artes – um dos últimos cinemas de rua de São Paulo – com meu pai e me lembro que ele saiu de lá tão feliz e nostálgico que acabei gostando mais ainda do filme.

68. Que horas ela volta?, por Breno França

É aquele filme que enfia a mão na tua consciência e traz à tona tudo aquilo que você tenta desviar no caminho. Até por ser brasileiro, ele retrata uma realidade tão próxima a mim que é de se ficar chocado mesmo. Eu fiquei. E tudo isso assistindo ao filme pela primeira vez na televisão por acaso.

69. Quem quer ser um milionário?, por Breno França

A história de um moleque que sai literalmente da merda para se tornar um milionário, com toda aquela roupagem indiana, foi um choque cultural e uma emoção enorme pra mim. Fiquei cantando Jai Ho durante semanas depois daquela última cena. Impossível esquecer.

70. Rezando por Bobby, por Carol Rocha

Também dentro da temática LGBT, esse filme é um daqueles que eu assisto sempre que perco a fé na humanidade ou escuto comentários lgbtfóbicos.

71. Rocky: Um Lutador, por Luciano Andolini

Rocky é praticamente um conto de fadas para qualquer garoto de nove anos como eu tinha na época.

72. Sangue Negro, por Jader Pires

Na minha opinião, este é o melhor filme do século 21. Ele me fez saber que sim, conseguimos fazer grandes clássicos ainda hoje. Obrigado, Paul Thomas Anderson, Daniel Day Lewis e Johnny Greenwood.

73. Senhor dos Anéis – A trilogia, por Phellipe Araujo

É o filme que me fez interessar por RPGs e que, creio eu, ajudou muito a desenvolver o poder da minha imaginação.

74. Snatch: Porcos e Diamantes, por Jader Pires

Guy Ritchie mostrou pra mim como se faz um filme ágil como corrida de coelho. Aqui vi como acelerar o ritmo sem perder a delícia de uma história bem contada.

75. Star Wars: A trilogia original, por Rodrigo Cambiaghi

Precisa explicar? Por todos os motivos. Espero que minha filha tenha um filme tão marcante na geração dela como Star Wars foi pra minha.

76. Star Wars: O Despertar da Força, por Bruno Pinho

Quando comecei a gostar da série já era tarde. Todos os filmes já haviam saído e uma mitologia de décadas estava formada. Apesar de legal, não existia a mesma excitação de pessoas mais velhas que acompanharam tudo. Mas isso mudou. Foi incrível acompanhar a pré-estreia, gritar com todos na sala do cinema e estar bastante ansioso pela continuação da história. Mais legal ainda é ver um negão e uma mina chutando bundas.

77. Star Wars: O Império Contra Ataca, por Luciano Andolini

O primeiro filme do Star Wars que eu assisti, em VHS, quando criança.

78. Street Fighter – A Última Batalha, por Rodrigo Cambiaghi

Foi o primeiro filme que assisti e fiquei decepcionado. O filme era ruim demais até pra um menino de 8 anos, não tinha nada a ver com o jogo que eu adorava e o Van Damme – que era meu ídolo – fazia parte disso tudo. Foi doloroso.

79. Touro Indomável, por Jader Pires

Scorsese é meu diretor preferido e esta lista poderia facilmente ter metade tomada por seus filmes. Mas, deles, Raging Bull é o que mais me pegou. A ascensão e queda do melhor de uma poesia ímpar da tragédia. Tudo em preto e branco. Só de lembrar já choro.

80. Toy Story 3, por Bruno Pinho

Nunca achei que iria chorar com uma animação (não tinha acontecido com Wall-E ou com Up!, daí achei que era imune), mas o terceiro filme da trilogia me acertou em cheio. Terminei o filme caçando os brinquedos abandonados nos cantos da casa.

81. Tropa de Elite, por Guilherme Valadares

Ao lado de Cidade de Deus, esse filmes me mostraram que o cinema brasileiro peita qualquer um. Muito bem feitos e, além disso, são histórias sociais poderosíssimas.

82. Velozes e Furiosos, por Phellipe Araujo

É engraçado incluí-lo na lista, mas tem que ter. Marcou muito a minha adolescência e as conversas na escola. Era a referência número um da molecada da minha turma.

83. Vida de Inseto, por Breno França

Eu juro que fiquei em dúvida entre Vida de Inseto, Tarzan e Mogli, mas como a lista é curta e não podia deixar a Pixar de fora, acabei optando por este. O filme é encantador e me marcou demais. Desde o curta da partida de xadrez no começo, até a despedida do circo. Incrível.

84. Whiplash, por Breno França e Carol Rocha

BF: Apesar de ser um filme mais recente, Whiplash me remeteu imediatamente a fase em que eu praticava esporte competitivo. A busca pela excelência e a influência de um líder sobre a mente da molecada pode ser cruel. E esse filme me fez repensar tudo que eu já tinha feito.

CR: É muito forte, principalmente pra quem ama música. A vontade que eu tive quando assisti pela primeira vez foi apertar “assistir novamente”. Refletiu tudo o que eu penso sobre limites e paixão por habilidades próprias.

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Agora, bora compartilhar sua lista com a gente.

Breno França

Editor do PapodeHomem, é formado em jornalismo pela ECA-USP onde administrou a <a>Jornalismo Júnior</a>