Anotem: 2011 é um ano eterno. Parece que nunca acaba! Os dias se repetem, as horas têm 120 minutos…

Mas enquanto o tempo nos prega peças, não nos resta muito a não ser passá-lo em frente ao computador, escrevendo. Em outubro, foram 95 textos publicados. Sim, noventa e cinco (por extenso, para aumentar o drama). É texto pra cacete. E estes foram os mais acessados.

1. A incrível safra de mulheres 83/84

Fred Fagundes, que conhece mulher pela uva, observou algo que ninguém havia percebido: a quantidade absurda de delícias nascidas em 1983 e 1984.

Não sei o que tinha no achocolatado nacional do final dos anos 80, mas estamos diante de um belíssimo case de desenvolvimento físico. Essa mistura de suplemento alimentar infantil com fandangos e nuggets fez da safra de mulheres 83/84 a mais valiosa do século passado.

2. Mulher tatuada é um tesão

Rodrigo Cambiaghi, que tem uma fada tatuada no cóccix, homenageou as mulheres tatuadas com texto e fotos espetaculares.

Uma mulher com o braço todo tatuado aguentou pelo menos dez horas de agulhada em prol do seu visual. Amigo, se ela aguenta dez horas de dor por um desenho, imagina o que ela é capaz de fazer por outras coisas?

3. Um ménage pouco usual

Um leitor anônimo escreveu sobre transa a três, sendo dois homens e uma mulher. Mais polêmico que mamilos.

Aos poucos nosso Ricardão foi chegando. Meus olhos sempre fechados, serrados. Medo? Vergonha? Repugnância? Não sabia, era melhor, apenas fechar os olhos. Primeiro houve o toque entre ela e ele, para familiarização do “instrumento”. E eu pensando que nunca chegaria a minha vez. Enquanto quase agradecia por isso, ele veio em minha direção. O desespero foi tanto que senti uma enorme vontade de rir, mas me contive para não estragar o momento. Aquele pau ereto e aquelas mãos enormes, ridiculamente diferentes das mãos lindas, femininas e delicadas da minha mulher.

4. Biajoni, autor de Sexo Anal, Buceta e Boquete, lança livro sobre amor entre uma lésbica e um travesti

Alex Castro, promessa brasileira para um Nobel de Literatura, entrevistou o escritor Luiz Biajoni sobre seu novo livro.

Quando participei do For Rainbow, festival de filmes gays, em Pernambuco, acompanhando Elvis & Madona, a apresentadora me chamou ao palco e falou diversas vezes os títulos de meus livros e eu fui ficando roxo – e a platéia rindo. A apresentadora estava curtindo me constranger.
Tem vários constrangimentos que leitores me contam… De pais e mães que descobrem os livros e tal… Semana passada o prefeito daqui, de Limeira, onde moro, veio me dizer que comprou o Elvis & Madona, mas quando viu os títulos dos meus outros livros na orelha do E&M, botou na gaveta.
Teve um constrangimento interessante de uma amiga que, por displicência, expôs a capa de Sexo anal enquanto andava num elevador e havia cinco homens dentro e todos começaram a se olhar ameaçadoramente. Hahahahaha! Ela disse que nunca se sentiu tanto na iminência de um estupro. Mas acho exagero.

5. O voyeurismo e suas delícias

Uma leitora anônima nos escreveu sobre o prazer que tem de “comer com os olhos”.

Desde pequena, olhar, espiar, bisbilhotar, aprender coisas novas sempre foram meus hobbies. Acredito que a palavra que defina o voyeur seja “curiosidade”. Essa tal curiosidade me deixou em maus lençóis durante muito tempo.

6. 7 aplicativos para você “salvar o mundo” pelo computador

Rodrigo Cambiaghi, o mesmo cara que ensinou o Serguei como fazer amor com uma sequoia, fez uma relação de programas que minimizam os danos causados pelos computadores.

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O escritório – ou firma, para os bons – é onde você passar maior parte do dia. De nada adianta ter uma casa totalmente ecológica se no trabalho você destrói, exagera e impossibilita atitudes sustentáveis. O ambiente profissional, local onde costumeiramente ocorre um enorme exagero de consumo, é perfeito para dar o primeiro passo em busca de mudanças.

7. Um jantar para abrir as pernas

Wagner Villa Verde, que é um perigo na cozinha, deu a receita perfeita para impressionar a mulher dando-lhe uma comida bem dada – if you know what I mean.

Um bom jantar é como sexo: se quer algo gostoso, não vá direto os finalmentes. Comece devagar, como nas preliminares. Brinque com os sentidos.

8. Você sabe que é fake, né?

Cleyton Bruno, que só usa orkut para fins escusos, propôs uma reflexão sobre os papéis que assumimos na vida e como lidamos com eles.

Criamos o “eu” que achamos mais adequado ao ambiente. Nem por isso deixamos de ser quem somos – a criação é expressão de seu criador. O problema ocorre quando somos demitidos, a namorada termina, os amigos começam a namorar, a faculdade chega ao fim.

9. O amor que ninguém vê

Eu, que não pego ninguém, escrevi sobre a importância das coisas pequenas no relacionamento.

Atitudes que passam despercebidas legitimam a vida a dois. Dão vitalidade ao amor que, quem sabe, já está gasto. Tais gestos lembram – principalmente a quem os pratica – que o homem não está sozinho. E que há um mundo inteiro compartilhado entre ele e sua mulher.

10. O verdadeiro clube da luta

Alberto Brandão, que arranjava briga na escola e sempre tomava uma surra, escreveu sobre o grupo de nerds que, nas horas vagas, se enchem de porrada.

Cansados da monotonia, rotina de trabalho, estresse e cobrança, um grupo resolveu montar o seu próprio passatempo. Se eu contar que é um grupo de engenheiros de software do Vale do Silício (Califórnia), mais velhos e bem sucedidos, você pode não dar a credibilidade necessária para o Geek Fight Club, mas um relato de quem um dia já pensou em fazer piadas sobre esses gordinhos representa muito bem o sentimento.

A ESCOLHA DO EDITOR

Prefeito de Cuiabá (MT) pede ajuda a Luciano Huck

Fred Fagundes, que já cobriu as férias do Praga no extinto Xou da Xuxa, foi certeiro ao tratar do caos do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. Teve timing perfeito. Assim, o PdH, pelo que pudemos conferir, foi o primeiro veículo a tocar no assunto. A carta fictícia ganhou jornais de Mato Grosso e, menos de uma semana depois, o Jornal Nacional se pautou para tratar do PSMC.

Esta é a quarta vez que o Hospital recém reformado cede. O mesmo problema ocorreu nos meses de fevereiro, março e julho. O principal Pronto Socorro de Mato Grosso está em situação lamentável. A administração já passou até pelo Governo Estadual. Porém, curiosamente, ninguém resolve.

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Ilustradora, engenheira civil e mestranda em sustentabilidade do ambiente construído, atualmente pesquisa a mudança de paradigma necessária na indústria da construção civil rumo à regeneração e é co-fundadora do Futuro possível.