Não é raro vermos gringos pirando nas baladas brasileiras, assim como muitos brasileiros alucinam e trazem em suas mochilas histórias incríveis vividas mundo afora. Choques culturais e e mistura de realidades sempre envolvem uma carga muito grande de energia e intensificam qualquer experiência.

Para comprovar isso, 14 países (incluindo o Brasil) estão reunindo aspectos que constroem a identidade de suas noites, características culturais que as tornaram únicas ao longo dos últimos 40 anos.

Assim é o Nightlife Exchange Project, projeto da Smirnoff ao qual eu e o Gus Fune fomos convidados a participar. Hoje conto aqui pra vocês tudo que andamos aprontando pra que um dos outros 13 países conheça o que a noite brasileira tem de melhor.

Mas antes aprendam a fazer o Sex On The Beach, um clássico muito expressivo que refrescou a galera nos anos 90, criado nos anos 80 pelos bartenders do TGI Friday’s americano.

Link YouTube | Direto do bar montado para a exposição sobre o Nightlife Exchange Project.

Mais um jogando no time da polêmica, o Sex On The Beach tem duas receitas distintas amplamente difundidas: a que fizemos, com cranberry e laranja, e outra com os licores Midori (melão) e Chambord (framboesa). Como vemos os parâmetros de erro e acerto são amplos, então optei em fazer o que a IBA sugere como oficial.

Receita Dr. Drinks para fazer um bom Sex On The Beach

Ingredientes:

  • Vodka
  • Peach schnapps (pode ser substituído por licor de pêssego)
  • Suco de laranja
  • Suco de cranberry
  • Grenadine (opcional)

Numa coqueteleira com bastante gelo sirva 1 1/2 oz de vodka, 3/4 oz de peach schnapps (como você provavelmente não encontrará esse ingrediente, substitua-o em igual dosagem por licor de pêssego), 2 oz de suco de laranja e 2 oz de suco de cranberry.

Agite bastante sem bater com muita força, pois isso quebra demais o gelo e o drink fica aguado. Após batido, coe o drink com o strainer servindo-o em um copo highball com bastante gelo. Se quiser, finalize-o com grenadine – fica delicioso, mas não é essencial.

O que é o Nightlife Exchange Project

O NEP, como o próprio nome já diz, é um intercâmbio da vida noturna de 14 países dos cinco continentes promovido pela Smirnoff. Em cada país foram criadas iniciativas para definir quais as características que tornam única sua vida noturna e que serão trocadas com outro país. Ou seja, baladinha brasileira lá fora e baladinha gringa no Brasil.

Durante um dia inteiro eu, Gus Fune e uma turma de blogueiros gente fina ficamos confinados dentro da crate que o Brasil mandará para o país que trocará a nightlife conosco, debatendo sobre o que era mais representativo da vida noturna brasileira para exportarmos ao país irmão, ainda não revelado. Os assuntos eram os mais variados: drinks, música, comida, moda, design, dança e mais uma série de aspectos que contribuíram para criar a identidade da noite brasileira.

Uma breve cobertura desse encontro você pode ver nesse vídeo:

Link YouTube | Dr. Drinks e Gus Fune pagando de especialistas da noite brasileira.

Exposição e uma celebração simultânea em 14 países

Além do nosso debate e do conteúdo que estamos produzindo sob a curadoria do Leo Madeira, VJ da MTV, está rolando uma exposição muito massa sobre a cultura noturna brasileira das últimas 4 décadas no castelinho que fica na Av. Brigadeiro Luis Antônio, 826, todos os dias a partir das 17h até este domingo, 17/10. A entrada é franca.

No porão da casa foi montada uma baladinha animal com um bar responsa onde a galera bebe drinks representativos de cada década, como o que ensinei hoje. Isso tudo é uma prévia da grande celebração da vida noturna que acontecerá nos 14 países ao mesmo tempo no dia 27/11.

Quer fazer as malas?

O mais legal disso tudo é que a Smirnoff vai mandar um escolhido com mais três acompanhantes pra curtir essa balada em outro país!

Se gostou da ideia, acesse a página de Smirnoff no Facebook, instale o aplicativo no seu perfil e dê ideias sobre o que poderíamos mandar para uma balada brasileira única na gringa. Pode até sugerir enviar o Dr. Drinks, assim não fico de fora dessa!

Depois diga o que torna a noite brasileira tão diferente de qualquer outra no mundo. Se sua resposta for a mais criativa, prepare as malas e o passaporte para viver uma experiência extraordinária curtindo uma balada em outro país com seus amigos.

Enquanto isso vamos fazendo a nossa parte…

Vamos aproveitar e discutir nos comentários sobre o que torna a noite do Brasil única, bem como os fatos dos últimos 40 anos que a fizeram assim. Quem sabe daqui não saem insights para sua resposta lá no Facebook e você acaba faturando essa viagem na maior moleza?

O que vocês acham que é mais representativo da noite brasileira? Quais as peculiaridades da região em que você vive? O que o pessoal bebe, come e dança onde você curte a noite e que não acontece em nenhum outro lugar? Como você curtiu a noite nesses últimos 40 anos? Lembrem-se: quanto mais discutirmos, mais insights surgirão pra faturar a viagem!

On the road

Se o amigo leitor quiser me enviar alguma sugestão, crítica ou reclamação, escreva para drdrinks@papodehomem.com.br. Caso goste de saber sobre o que rola no mundo da mixologia no ambiente digital, siga-me no Twitter: @juniorwm

Um beijo e até semana que vem!

Junior WM

Um grande apreciador de história e histórias. Vive a vida de forma que seja lembrada como honrada e humana. Ama os prazeres da vida e sua família. Escreve sobre passar pelo mundo com dignidade e alegria. Contribui com a revolução digital por acreditar em seu caráter humanitário e num mundo melhor.

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