Levar uma garota ao clímax nem sempre é tarefa fácil. Muitas desconhecem os próprios mecanismos que ativam seu sexo. Além disso, o pudor e a repressão sexual muito frequentemente as fazem travar diante de suas volições, impedem-nas de aprender como seu corpo funciona e desfrutar dos prazeres da carne. Afinal, sexualidade é um aprendizado intensivo do indivíduo consigo mesmo. Quem não for autodidata, acaba ficando para trás.

É preciso certa delicadeza na hora de estimular uma vagina – mesmo quando a mulher curte mais brutalidade. É uma região super sensível, que não funciona na base da pressão. Mas que reage maravilhosamente bem a movimentos persistentes e gradativos.

Aliviou o peso da mão? Então estale os dedinhos. E tenha tempo. Muito tempo.

 

Brinque com o imaginário erótico

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Antes de tudo, incite o imaginário erótico dela. Seja com uma pegada mais forte, um estímulo visual, palavras sujas. O prazer sexual se desperta no cérebro. Deixe seus pelos eriçados, seu desejo à flor da pele. Evoque fantasias para provocar suas vontades.

Percorra sua mão sobre parte interna da coxa, virilha, base do abdômen. Roce em seus genitais antes mesmo de tirar a calcinha. Aperte os grandes lábios um contra o outro, repetidas vezes. Excite seus seios, de todas as maneiras – com as mãos, a boca, os dentes. Isso deve arrancar alguns suspiros.

 

Lubrifique os dedos

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O atrito contra uma superfície áspera irrita a mucosa. Tenha suavidade no toque. Use a parte macia da digital para tocar o clitóris. Evite arranhar com a unha.

Abra bem as pernas dela. Molhe seu dedo em saliva – que pode ser sua ou dela mesma. Inicie em ritmo lento, tocando diretamente sobre o clitóris, sem apertar. Aos poucos, acelere os movimentos do dedo. Friccione de um lado para o outro, sempre com movimentos curtinhos e concentrados em um ponto específico, sobre a saliência.

Tente interromper o mínimo possível. Quando sentir que seu dedo secou, leve-o até mais embaixo e utilize a lubrificação natural da garota para umedecer ainda mais o clitóris.

 

Estimule a parte interna e externa do clitóris

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A pequena protuberância localizada no encontro dos pequenos lábios é apenas a parte visível do clitóris. A pontinha do iceberg. Com milhares de terminações nervosas, o órgão – único que existe com o propósito exclusivo de proporcionar prazer – estende-se por dentro do corpo feminino, envolvendo o canal vaginal. Como o pênis, o clitóris infla quando estimulado. Torna-se mais saliente na parte externa e assim comprime a vagina, internamente.

O Ponto G nada mais é que a região de contato com o clitóris interno. É sentida como uma fenda de textura esponjosa na parede de cima do canal da vulva. Por isso a combinação de estimulação clitoriana e penetração provoca orgasmos ainda mais intensos.

Sem parar de tocar o botãozinho pelo lado de fora, enfie um ou dois dedos da outra mão lá dentro e faça sinal de “vem cá” para alcançar o Ponto G. Tenha sensibilidade. Evite agitar o dedo muito rápido, como uma britadeira – isso não é gostoso.

 

Observe atentamente

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Acompanhe a evolução do prazer dela de acordo com suas expressões – gestos, sons, reações fisiológicas. Se os gemidos intensificarem, insista no que está fazendo. Caso os suspiros cessem, mude o toque. Converse, pergunte se está gostoso.

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Não cobre orgasmo. Isso pode fazê-la travar ou gerar ansiedade. Em vez de perguntar se ela vai gozar, melhor questionar apenas se quer que continue.

 

Persista

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Caso note que ela reage positivamente aos seus atos, insista no que está fazendo. Tenha paciência. Pense que o tempo do prazer dela é muito diferente do seu. É comprovado que homens quase sempre chegam ao orgasmo antes das mulheres, até porque precisam de bem menos sangue para irrigar seus genitais.

Pressa e ansiedade podem colocar tudo a perder. Dedique-se ao que está fazendo e prolongue ao máximo esse momento.

 

Estimule tudo

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Imagine o corpo inteiro como um grande órgão sexual. Há zonas erógenas dispersas por cada curva do corpo humano. Na nuca, atrás da orelha, na boca, nos seios, nas axilas e até nos pés há regiões que, quando estimuladas, causam excitação imediata. Não se limite a tocar seu sexo. Assopre partes mais sensíveis, encoste os lábios em seu pescoço, distribua beijos em todos os cantos. Quando ela estiver ensaiando alguns espasmos, aproveite para abocanhar um de seus mamilos.

No momento em que o gozo estiver próximo, um pouco de estimulação anal pode tornar o orgasmo ainda mais intenso. Nem precisa mexer muito o dedo, apenas deixe-o bem lubrificado e introduza devagar em seu ânus. Se ela gostar, deixe lá.

Sussurre algum elogio sincero ao seu ouvido. Isso vai contribuir para que ela se sinta mais segura e confiante.

 

Assista

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A cena de uma mulher brincando com seu corpo é linda de se ver. Para conhecer mais sobre como ela sente prazer, assista-a se bolinar. Cada uma tem um jeitinho de sua preferência. Peça para ela te mostrar como faz e observe. Incentive-a a realizar o trabalho sozinha, estimulando apenas outras partes do corpo durante o ato. Mais uma vez não cobre nada, deixe que ela fique à vontade para fazer o que achar melhor.

Você também deve se regozijar com essa visão.

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Um grande aliado na tarefa da masturbação feminina é o vibrador clitoriano. Existem diversos modelos, até com controle remoto que permite que você defina o ritmo e a intensidade da vibração que a vai estimular. O tradicional bullet, sem fio, é perfeito para ser usado durante o sexo oral e a penetração.

Masturbação é um dos meios mais eficientes de conhecer o corpo de uma mulher. Pratique.

Todas as artes no texto são de autoria de Santiago Mourão | Ilustrativa.

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Lasciva

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