Se você tem aversão à ideia de misturar whisky, vodka ou rum com energético ou, no outro extremo, se você é um consumidor dessa combinação, é hora de descobrir outras possibilidades.
Além de quebrar esse tabu do energético e aprender mais uma receita, você pode enriquecer seu bar caseiro com um kit excelente, aprovado pelo Dr. Drinks. Saiba como ganhar no fim do vídeo.
Caipiroska de mexerica com pimenta rosa e energético
Link YouTube | Se não estiver carregando, desative o HD (selecione 360p).
Quer a receita desse drink? Assista ao vídeo e se inspire a criar sua receita para ganhar um dos kits.
“Sou fiel a meus princípios”
Uma coisa que sempre me impressionou é a quantidade de gente nesse mundo que é “fiel a seus princípios” e com isso passa a vida toda patinando sem sair do lugar. Do alto de sua superestimada sabedoria, muitos acreditam que os caminhos da vida precisam ser definitivos, sendo sempre esta a desculpa para permanecer numa zona de conforto moral e intelectual – não precisar pensar, agir ou se comprometer com nada.
Se você viu-se no parágrafo acima parabéns por ter chegado até aqui. Caso esse perfil não se enquadra com você, parabéns também por ser uma pessoa de mente aberta e disposta a não passar batido pela própria história.
O grande colo da estagnação
Claro, acredito que todo sujeito de bem deve ter princípios, afinal são eles que delimitam de onde devemos partir. São como verdades práticas que condicionam nossa mente para melhor discernirmos caminhos. Regras e normas de procedimento que formam o grande cânone regente de nossas vidas.
No entanto, pessoas que não têm o hábito de questionar as informações que recebem do meio em que vivem acabam tomando a acomodação como princípio de vida. O resultado: mentes sem a flexibilidade necessária para perceber o quanto novas experiências podem ser significantes e relevantes em suas vidas.
São condenadas à miséria, à infelicidade pessoal, profissional e familiar por acreditarem piamente no status quo, por terem certeza de que vai dar errado e por isso é melhor nem tentar. E assim suas vidas vão passando lenta e sofregamente, contando os minutos pra dar sete horas, contando os dias até a sexta-feira. Pra quê? Para poderem ser elas mesmas. Seres autômatos conformados com a vida que levam no grande colo do senso comum.
A história nos mostra o quanto pode ser perigoso sair deste colo com pessoas que questionaram as verdades absolutas impostas pela Igreja na Idade Média e foram parar na fogueira, por exemplo. Elas tinham o pensamento livre como princípio, não admitir que alguém ou alguma instituição impusesse regras e formas de pensar.
Mesmo nos dias de hoje o mundo tem milhões de exemplos de pessoas que negam o senso comum e se tornam milionários, recebem prêmios e chegam onde só se chega de coração e mente abertos. Inevitavelmente alguns também foram sequestrados ou assassinados por isso, justamente pelos seres autômatos que acreditam que a única forma de ter uma parcela de seu sucesso ou prazer seria tornando-as suas vítimas. Outros, ainda, são ignorados. Grandes seres em anonimato.
Ao não questionar, as pessoas legitimam o poder daqueles poucos que entendem a roda da vida da mediocridade humana e usam o fato em sua retórica para agir livremente em benefício próprio, tendo assegurada a chance de sair impune de qualquer situação. Ou você tem alguma explicação melhor para a eleição do deputado mais votado no Brasil este ano?
Se por um lado o questionamento incomoda, desgasta, exige esforço, por outro é muito salutar. Somos um quark de areia no deserto que chamamos de vida, um ponto no universo. Seria, então, coerente passarmos toda nossa existência apegados e limitados por um pequeno conjunto de crenças e costumes, lapidado por nossa mediocridade e por nossa incapacidade de percebermos que o estado das coisas pode ser alterado?
Quando dizemos “sou assim e é isso”, será que “é isso” mesmo? Ser uma pessoa limitada o torna uma pessoa melhor? Junto com seus “princípios” vem todos os seus preconceitos e julgamentos, assegurando seu lugar na multidão uniforme, inerte e manipulada.
Por isso pense antes de dizer que drinks são coisa de viado, que bebida é cerveja e o resto é frescura, ou mesmo que energético só serve para tomar com vodka ou com whisky. Prove o contrário com o concurso abaixo.
Como ganhar um kit de bar
Crie uma receita ou dê uma dica do que você acha que seria legal para fazer um drink com energético e concorra a um kit de bar irado composto de:
- coqueteleira,
- balde de gelo,
- strainer,
- muddler,
- avental,
- 8 copos highball,
- e uma mochila térmica cheia de Flash Power.
Na real, temos dois kits aqui, então vou escolher as duas melhores ideias publicadas nos comentários aqui. O resultado sai no próximo post da coluna, na sexta que vem. Com esse kit você terá boa parte do que recomendei neste post: “Dr. Drinks ensina o que todo home bar deve ter”.
Pelo Twitter @FlashPowerbr, eles têm divulgado eventos e promos bem legais que contribuirão pra você não ser mais audiência para o Jô Soares ou para o Faustão.
E se você quiser ler as besteiras que eu falo sobre mixologia no mundo digital meu Twitter é @juniorwm. Se quiser falar diretamente comigo mande um e-mail para drdrinks@papodehomem.com.br.
Como sempre foi um enorme prazer estar com vocês.
Um beijo e até semana que vem.
P.S.: Se você ficou desconfortável porque mandei um beijo, por favor releia este post.
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