Nota editorial: estamos em busca de Bom dias com homens e com mais diversidade de corpos e peles — aqui explicamos em mais detalhes o contexto atual da série, suas origens, obstáculos e nossa visão de futuro para ela. Se você é fotógrafo(a) ou tem um ensaio que deseja publicar, fale conosco pelo jader@papodehomem.com.br.

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Nasci mulher, nasci dentro de um corpo que transborda estigmas e sensações. Ser mulher é viver e ser construída a partir de uma infinita dialética e aprender com a vida a lidar com ela.

 

 

 

 

 

Sentir medo e insegurança frente às inúmeras influências midiáticas que nos padronizam. Não ter liberdade de conhecer de fato nosso próprio corpo e por consequência criar bloqueios que precisam urgentemente ser desconstruídos. Desconstrução! Ser fotografada em um estado tão íntimo representa isso para mim.

O intenso sentimento de liberdade e aceitação de corpo e alma. Descobrir pela lente uma nova mulher a cada foto e sorriso sincero. Se amar, se olhar, se permitir, se renovar. Reconhecer quem eu sou, dessexualizar o meu corpo que pode ser sim sexualizado mas com a minha permissão, quando eu quiser.

Olhar para dentro de mim, deslumbrar de sensações e prazeres e ser só minha, só minha, e não de quem quiser!"

As fotos são do Marcus Oliveira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Boa semana a todos.

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Ilustradora, engenheira civil e mestranda em sustentabilidade do ambiente construído, atualmente pesquisa a mudança de paradigma necessária na indústria da construção civil rumo à regeneração e é co-fundadora do Futuro possível.

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