Olhem só, estão chegando. Tem visão mais bonita? São magrinhos e pequenos, mas sinceros e cheios de amor. Algumas pessoas vão conseguir passar mais tempo com os ditos cujos, outras terão que condensar as expectativas no tempo que restar. Eles prometem. Envolvidos em pisca-pisca, vestindo vermelho e branco, cheios de vontade reprimida. Também pudera, passaram o ano todo ouvindo seus nomes saindo da boca de meio mundo. 

A gente não consegue parar de pensar nesses maravilhosos, muito menos de planejar como aproveitá-los pedacinho por pedacinho. 

São eles, cheirando a panetone: os dias de férias do fim de ano! 

E foi para usá-los como se deve que eu separei aqui essa lista de 13 filmes para assistir em dezembro. Até porque, depois de "Férias" e "Dormir", nada melhor que "Férias" e "Cinema" na mesma frase. 

1. Viva (1/12)

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O garoto Jesus se transforma na travesti Viva: esse foi o nome artístico que ele escolheu dar a si mesmo, mas também é a sensação que a gente tem enquanto acompanha o personagem. Dá pra sentir os pelos vibrando e o olho brilhando, tudo banhado por uma dor que salta aos poros.

O filme Viva, dirigido por Paddy Breathnach e já exibido no 24º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, discute temáticas como pobreza, marginalização, homofobia e identidade, além de ser daqueles que facilmente arranca lágrimas. 

2. O filho eterno (1/12)

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Um casal que tinha tudo planejado, inclusive como levariam a vida ao lado do filho, até que o nascimento traz consigo a notícia de a criança era portadora de Síndrome de Down. Além de retratar o preconceito, as adversidades e incertezas enfrentadas, também discute um tema amplamente debatido no PdH: a paternidade.

O filme brasileiro com Débora Falabella e Marcos Veras, foi dirigido por Paulo Machline e nasceu de uma adaptação do livro (de mesmo nome) escrito por Cristóvão Tezza.

3. A economia do amor (1/12)

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"Antigamente se consertava tudo: meias, geladeiras. Agora jogamos fora. Se tem um problema, jogamos fora. Os casais são assim". 

Essa frase parece resumir o clima de "A economia do amor". Esse filme francês retrata um colapso amoroso entre marido e mulher, além de deixar à mostra algumas feridas que chegam de brinde, como as dificuldades financeiras e a interferência de uma separação na vida dos filhos.

4. Blow Up (8/12)

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Esse filme é de 1967 e será relançado esse ano. Blow Up conta a história de um fotógrafo desiludido com a pressão de mulheres que queriam ser fotografadas para se tornarem modelos de fama. Nesse meio tempo, ele clica o encontro do que parecia ser um casal, mas após revelar o filme descobre algo que pode ser uma situação de vida ou morte, literalmente.

5. Michelle e Obama (8/12)

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Ela, advogada. Ele, calouro da faculdade de direito. Em tempos de pós eleições presidenciais dos Estados Unidos, esse filme conta a história que está por trás de um dos casais mais conhecidos mundialmente: Michelle e Barack Obama.

6. Tamo Junto (8/12)

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É sempre aquela mesma história: se quando namorava sentiu falta da vida de solteiro, quando ficar solteiro vai sentir falta de namorar. Foi desse veneno que o personagem de Tamo Junto provou, depois de terminar um longo relacionamento e perceber que ficar sozinho não é tudo aquilo que diziam.

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A comédia brasileira é dirigida por Matheus Souza, com Sophie Charlotte, Fernanda Souza e Leandro Soares no elenco.

7. O Vendedor de Sonhos (8/12)

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Essa é uma boa para quem curte o estilo do Augusto Cury. Inspirado em um dos livros dele, O Vendedor de Sonhos traz a história de um psicólogo que entra em crise com o mundo e tenta se matar. Mas graças ao "Mestre", que é um mendigo, ele desiste da ideia e passa a acompanhar o personagem de César Troncoso em uma jornada que traz novas alternativas de vida às pessoas.

O filme também tem Dan Stulback e Thiago Mendonça no elenco.

8. Rogue One – Uma história Star Wars (15/12)

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Talvez esse seja um dos nomes mais aguardados da lista. Em Rogue One, primeiro filme nascido da franquia Star Wars e que se situa antes da Uma Nova Esperança e após A Vingança dos Sith, um grupo da Aliança Rebelde parte com o intuito de roubar a arma de destruição do Império.

9. Sieranevada (15/12)

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Depois de 4 meses, 3 semanas e 2 dias o cinema romeno ficou em voga. Dessa vez, ele traz um filme com quase três horas de duração e jogo de câmera marcante. Aproveitando esse clima de fim de ano em que a família toda se reúne em volta das mesas para conversar sobre tudo e lavar a boa e velha roupa suja, Sieranevada chega tocando na ferida das tensões familiares. 

10. A última Lição (22/12)

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E se uma pessoa que você ama resolvesse, lucidamente, partir? Você apoiaria ou seria contra? É isso que acontece em A Última Lição, onde a personagem principal, Madeleine, de 92 anos, decide marcar a data da própria morte.

11. Sing – Quem Canta Seus Males Espanta (22/12) 

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Essa animação, dos mesmo criadores de Meu Malvado Favorito, traz uma espécie de The Voice do mundo animal construído por um coala, com direito à fama e prêmio de 100 mil dólares.

Sing tem as vozes de figuras como Sandy, Mariana Ximenes, Wanessa Camargo e Marcelo Serrado.

12. Capitão Fantástico (22/12)

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Uma das coisas que eu mais escuto de alguns amigos é "Nunca vou criar meus filhos em São Paulo, essa cidade é maluca". E foi exatamente isso que o personagem de Ben fez. Mas depois de fugir com os seis filhos para longe e criá-los em uma floresta, ele foi obrigado a voltar para a cidade e reaprender os macetes de uma civilização moderna. 

13. O que está por vir (22/12)

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Depois dos 40 as mulheres estão acabadas?

A vida dela desaba aos 55 anos, com traição do marido, morte da mãe e demissão. Com gostinho típico de drama francês, o filme foi ganhador do prêmio de melhor Diretora na Berlinale 2016: Urso de Prata, e retrata a volta por cima quando tudo parece não valer mais a pena.

Carol Rocha

Leonina não praticante. Produziu a série <a> Nossa História Invisível</a>