Elas quem?
As mulheres, claro.
Na última semana teve lasanha no almoço e foi um pandemônio! Homens esfomeados pelo atraso da comida, cortando a massa de qualquer jeito, atolando o prato com a gororoba e mastigando de boca aberta. Uma verdadeira taverna de lenhadores que, por terem sido criados nos confins do Oregon, não possuíam qualquer tipo de boas maneiras ocidentais. Foi o capeta mesmo.

Ma nada como o tempo para por tudo em seu lugar. Para celebrar o feriado que tá chegando, bem pertinho, as meninas do QG se dispuseram a nos preparar um almoço digno de reis. Lindo, organizado, delicioso. Todos dividindo o pouco espaço da mesa, dividindo um belo momento de controle ogro. Comemos bem, tivemos sobremesa da mais apetitosa. Teve bombom com papelzinho de congratulações, teve abraços femininos. Ah… os abraços femininos.
Já faz um tempo que eu falei sobre as pequenas e deliciosas coisas que são só delas, as mulheres. Essa é mais uma: a capacidade de fazer os homens ficarem mais calmos, mais dóceis.
Achamos que estamos no topo da cadeia alimentar da vida humana, mas vivemos, nós homens, apenas no caos cotidiano. Elas sim são as que equilibram tudo, deixam as coisas como elas devem ser, onde elas devem estar. Isso nos inclui. Somos e estamos onde estamos porque assim foi maneirado por elas. Essas coisinhas deliciosas que deixam os nossos dias muito mais cheirosos.

Obrigado, meninas, pelo almoço, pela sobremesa, pelo perfume delicioso e pelos diminutivos do dia-a-dia.
Delicinhas.
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