Quarenta e cinco anos. Foi lá, em 1972, que Francis Ford Coppola colocou na tela grande o clássico ítalo-americano.
Dispensamos palavras para explicar a importância de O Poderoso Chefão para o cinema. O importante, agora, é que todo o elenco (ainda vivo, certo?) dos dois primeiros filmes estarão juntos em comemoração para conversar com o público no significativo festival de cinema de Tribeca, em Manhattan, criado em 2002 pelo Robert De Niro, que fez o Vito Corleone mais novo na segunda parte da trilogia, juntamente com a produtora Jane Rosenthal e o filantropo Craig Hatkoff, em homenagem às vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001.
Pois bem. Em 19 de abril, alguns sortudos estarão neste festival assistirão na tela grande O Poderoso Chefão e O Poderoso Chefão Parte II, com um posterior painel de discussão com algumas das estrelas das duas películas: Al Pacino (Michael Corleone), James Caan (Sonny Corleone), Robert Duvall (Tom Hagen), Diane Keaton (Kay Adams), Talia Shire (Connie Coreleone), e Robert De Niro (Vito Corleone).
Lembrando, claro, que Marlon Brando, o icônico Vito Corleone da promeira parte da trilogia, faleceu em 2004 e, em 1978, faleceu John Cazale, que fez o Fredo Corleone. Ele era noivo da atriz Maryl Streep na época.
Pois aqui embaixo, deixamos um vídeo bem incrível mostrando a relação das sombras e da luz em O Poderoso Chefão com a dualidade das personagens, em como essa técnica é utilizada para criar as facetas de cada uma delas, de boas à ruins, "a sombra em cada alma humana", em como as sombras nos olhos imputam mistério nelas, em como o rosto de Michal Corleone vai ficando com cada vez menos luz conforme ele vai se embrenhando e entendendo a máquina que roda por trás da "família".
Vem cá. Assiste.
publicado em 09 de Março de 2017, 11:40