Esse nome constará em qualquer lista de desenhos japoneses mais importantes, seja nas revistas nipônicas ou nos longa metragens produzidos por lá. Isso porque Akira é um mangá publicado de 1982 até 1990, que ganhou, em 1988, uma animação para o cinema, ambas as obras criadas pela mesma pessoa, Katsuhiro Otomo.

Aqui no Brasil o que chegou com força foi o filme. Acho que toda criança na década de 90 acabou assistindo a uma obra alucinada muito mais profunda do que nossas cabeças poderiam aguentar. Mas todos nós adoramos e, com o passar dos anos, Akira se tornou o clássico cult que é hoje.

Mas e o mangá? 

Os mais corajosos, com a vinda da Internet, pegaram a obra original para ler. E perceberam uma enorme diferença entre os dois trabalhos. Isso porque, enquanto na animação temos uma história contada em duas horas, o mangá conta com mais de duas mil páginas! Dá mais ou menos 90 edições de uma revista americana que seria publicada mensalmente por oito fucking anos.

Logo, não é que o quadrinho é melhor que o filme, mas sim que temos uma história incrível contada de duas maneiras diferentes. 

A parte boa é que o Cinefix, um canal no YouTube sobre cinema – altamente recomendado (ainda vou escrever sobre os vídeos do canal) – fez um vídeo bem massa sobre as principais diferenças entre o Akira anime e Akira mangá. O desenvolvimento da história que se passa em Neo Tóquio, uma versão cyberpunk futurista distópica da capital japonesa, e como as personagens se comportam de forma diferente e com destinos distintos. Também mostra personagens que aparecem só em uma versão, coisas importantes deixadas de lado aqui ou coisas irrisórias aprofundadas acolá.

Leia também  Por que não fazer uma festa para Tim Maia?

Link Youtube

Akira, o anime

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Akira, o mangá

 

 

 

 

 

Enfim, vale demais assistir e ler.

Obs.: Ah! Eu vi esse rolê todo lá no Trabalho Sujo.

Jader Pires

É escritor e colunista do Papo de Homem. Escreve, a cada quinze dias, a coluna <a>Do Amor</a>. Tem dois livros publicados