O Guilherme vive falando que não somos editores ou produtores de conteúdo. Ele diz que a nossa parada toda aqui no PapodeHomem não é escrever porescrever, mas sim amplificar jornadas masculinas.
Ele sempre diz que somos artesãos.
Daí a gente para pra pensar, às vezes a gente concorda, noutros momentos, deixamos ele falar e a coisa toda passa de ouvido a ouvido e fica por isso mesmo.
Ok, a vida segue, os pensamentos também, a gente caça pautas aqui, eu caço pautas aqui e, no meio da caralhada de coisas, encontro esse vídeo foda de como é feito um livro do jeito tradiça, na mão, na unha:
Link Vimeo | Uma mistura instantânea de admiração e tesão concentrados
Porra, e não é que o fidaputa tem razão? Achar isso bem mais interessante que uma operação gigante que produz milhares de páginas em ordem protegidas por uma capa é sim, ter os dois pés nessa cultura do artesão.
É um carinho tal que não dá pra falar que aquilo é um produto. Trata-se da real concepção de algo. Comparando, sinto que não produzo matérias. Eu compartilho pensamentos. Percepções.
Inserir tudo isso em um texto, é mais que produzir conteúdo. É querer mesmo ser o bom e velho artesão.
Não há como discordar.
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