"Aos 35 anos, mesmo tendo conquistado tanto, não me reconheço." | Mentoria PdH #25

Esse é desabafo de um homem que, em pleno dia de aniversário de 35 luas, não está bem

Pergunta da semana:

"Bom dia, pessoal do PdH.

Primeiro agradeço pelo conteúdo, os quais me esclareceram muitas vezes em momentos complicados.

Isto não chega a ser um texto, mas talvez um desabafo de um homem que, em pleno dia de aniversário de 35 luas, não está bem. Gostaria de saber o ponto de vista de vocês a respeito de situações em que se tenha dificuldade de enxergar a si mesmo.

Foto por Jakob Owens

E mesmo com um bom emprego, duas faculdades não diplomadas, uma mulher ao seu lado que você escolheu para ser sua esposa há quase 7 anos, mesmo ainda não tendo casado por questões financeiras, você ainda se sente um fantasma no mundo.

Olha pro próprio RG, e não reconhece aquela foto.

Estou fazendo terapia caso pareça princípio de depressão, mas o fato é que busco clareza de como lidar com bloqueios mentais de personalidade e de auto-reconhecimento, de não conseguir enxergar-se forte e capaz de tudo e de mesmo tendo tudo, sentir-se tão sozinho e vazio...

Agradeço pela atenção, e que o site de vocês continue prosperando sempre mais.

Um abraço a cada um de vocês."

— Gil

Complemento especial sobre sensação de vazio e maturidade:

Um vídeo de Fred Mattos, querido psicólogo e colunista da casa:

 

Leiam também o clássico "Solidão masculina", um dos textos de base do PdH.

Por fim, recomendo os 6 espetaculares textos da série "Como a gente se transforma?", do Gustavo Gitti. Pra ler e absorver em seu tempo. Caso queira entrar na toca do coelho, siga por aqui.

Como responder e ajudar no Mentoria PdH (leia para evitar ter seu comentário apagado):

  • comentem sempre em primeira pessoa, contando da sua experiência direta com o tema — e não só dizendo o que a pessoa tem que fazer, como um professor distante da situação
  • não ridicularizem, humilhem ou façam piada com o outro
  • sejam específicos ao contar do que funcionou ou não para vocês
  • estamos cultivando relações de parceria de acordo com a perspectiva proposta aqui, que vai além das amizades usuais (vale a leitura desse link)
  • comentários grosseiros, rudes, agressivos ou que fujam do foco, serão deletados

Como enviar minha pergunta?

Você pode mandar sua pergunta para posts@papodehomem.com.br .

O assunto do email deve ter o seguinte formato: "PERGUNTA | Mentoria PdH" — assim conseguimos filtrar e encontrar as mensagens com facilidade.

Posso fazer perguntas simples e práticas, na linha "Como planejo minha mudança de cidade sem quebrar? Como organizar melhor o tempo pra cuidar de meu filho? Como lidar com o diagnóstico de uma doença grave?" ?

Deve. Queremos tratar também de dificuldades práticas enfrentadas por nós no dia-a-dia.

Então, quem tiver questões como essas, envie pra nós. Assim vamos construindo um mosaico mais amplo de assuntos com a Mentoria.

Mentoria PdH é foda! Onde encontro mais perguntas e respostas?

Só entrar na coleção Mentoria PdH.

Gil, um presente pra você:

Vamos oferecer o ebook "As 25 maiores crises dos homens — e como superá-las", produzido pelo PdH.

Se deseja adquirir ou presentear alguém que possa se beneficiar, compre a sua edição aqui.

Para conhecer mais sobre o conteúdo do livro e tudo que vai encontrar lá dentro, leia esse texto.

Ao comprar o livro, você também ajuda a manter o PapodeHomem vivo.

Nosso rendimento com anúncios caiu drasticamente nos últimos dois anos, assim como aconteceu com toda a indústria jornalística, no Brasil e no mundo (a verba agora se concentra no Facebook e no Google). Como o que fazemos é para vocês e não para gerar o maior número de clicks com textos vazios, essa ajuda é essencial para nossa sustentabilidade.


publicado em 15 de Outubro de 2018, 13:14
File

Guilherme Nascimento Valadares

Editor-chefe do PapodeHomem, co-fundador d'o lugar. Membro do Comitê #ElesporElas, da ONU Mulheres. Professor do programa CEB (Cultivating Emotional Balance). Oferece cursos de equilíbrio emocional.


Puxe uma cadeira e comente, a casa é sua. Cultivamos diálogos não-violentos, significativos e bem humorados há mais de dez anos. Para saber como fazemos, leianossa política de comentários.

Sugestões de leitura