Nota editorial: estamos em busca de Bom dias com homens e com mais diversidade de corpos e peles — aqui explicamos em mais detalhes o contexto atual da série, suas origens, obstáculos e nossa visão de futuro para ela. Se você é fotógrafo(a) ou tem um ensaio que deseja publicar, fale conosco pelo jader@papodehomem.com.br .
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Meu primeiro contato como modelo de nu artístico foi durante a faculdade. Logo de cara me identifiquei com a proposta que o estilo apresenta. Depois disso, comecei a procurar projetos e fazer ensaio com amigos, cheguei a ser modelo vivo na UnB algumas vezes.
Sempre gostei bastante dessa ideia de liberdade que o nu artístico nos dá e da normalidade com a qual é tratada durante o todo o processo. É uma ideia bem bonita sobre o corpo ser algo totalmente natural e normal (ao contrário do que estamos acostumados a ver nas mídias).
Meu contato com o Nilton dos Anjos veio através do Instagram, já conhecia e gostava bastante das fotos que ele postava. Então, quando ele publicou o primeiro ensaio do projeto e disse que procurava voluntárias para posar, me interessei na hora.
O processo foi bem tranquilo, entramos em contato e começamos a conversar sobre possíveis ideias e locações, fiquei bem confiante, pois ele parecia bem centrado no projeto e sempre me tratava com respeito. Acho isso bem importante para se estabelecer a segurança.
Quanto a 'tirar a roupa' foi mais tranquilo ainda, nunca tive problemas com isso. Minha criação foi sempre muito natural, então o corpo nu nunca foi um tabu, o que facilita bastante na hora de fazer os ensaios.
Todo o processo do ensaio foi divertido, o Nilton é bem extrovertido e isso deixa o clima bem leve pra fazer as fotos, teve muita conversa e risadas. Na minha opinião, isso foi extremamente importante. Enfim, foi um dos projetos mais legais que eu já fiz.
publicado em 12 de Outubro de 2015, 15:11