Imagine cozinhar ao lado da privada do seu banheiro ou deitar para ler um livro e mal conseguir se mexer porque o espaço não permite. Essa é a realidade de muitas pessoas que vivem em uma das duas regiões administrativas especiais da República Popular da China. 

Elas moram nos chamados apartamentos subdivididos, ou casas caixão, que espantam pelo tamanho minúsculo. A maioria dessas unidades são encontradas em edifícios antigos, e grande parte está no distrito mais pobre de Hong Kong, Sham Shui Po. 

De acordo com os números levantados pelo South China Morning Post, havia aproximadamente 200 mil pessoas vivendo em cerca de 88.000 moradias desse tipo em 2015. E cerca de 57.100 dessas famílias – 65,2% do total – viviam em unidades de pouco mais de 6 metros quadrados a 13 metros quadrados.

Para deixar esses fatos ainda mais palpáveis e explicar da melhor maneira possível o que são os apartamentos subdivididos, o fotógrafo Benny Lam mostrou, nessas fotos publicadas pelo The Guardian, as condições de vida dessas comunidades pouco conhecidas:

Já falamos aqui no PdH sobre os cidadãos de Hong Kong que não conseguem construir uma vida economicamente positiva, fruto sobretudo da disparada nos preços da habitação, e são obrigados a morar em gaiolas minúsculas de metal. 

Os apartamentos caminham na mesma lógica, e compõem um quadro desumano e preocupante de Hong Kong, muitas vezes ofuscado por uma visão puramente glamurosa e rica em relação à região.

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