O que você vai fazer em 2012 para ter um ano fodão antes do mundo acabar? | Parte 3

O mundo não vai acabar em dezembro, fique tranquilo. Mas, só por via das dúvidas, decidimos que tornaríamos 2012 o período mais foda das nossas vidas de qualquer maneira. Vai que?

Já tivemos a parte 1, comigo e Jader Pires, e a parte 2, com Rodrigo Cambiaghi e Felipe Ramos. Nesta terceira parte, quem puxa as mangas é o trio Fred Fagundes, Roberto del Grande e Julia Ropero.

1. Fred Fagundes e a vontade de mudar o mundo

Em fevereiro faz um ano que perdi meu melhor amigo para um acidente estúpido de carro. Desde aquele fatídico 18 de fevereiro de 2010, tenho entrado de cabeça em projetos voluntários, ações sociais e eventos beneficentes. Tenho visto sentido e razão em auxiliar qualquer construção gigantesca, mesmo que com um único tijolo. Me faz bem lembrar que fazer o que deve ser feito, um dos mantras dos editores do PdH, tem pautado a minha vida como um todo.
Mas é pouco.
Desejo ser mais útil, especialmente na região onde morei tanto tempo. Não sei se volto para Cuiabá (MT) esse ano. Mas tenho certeza que conseguirei iniciar uma movimentação mesmo à distância. Um grupo de amigos já me ouviu, aconselhou e topou entrar nessa. Trata-se de uma iniciativa que vai trabalhar com algumas instituições que necessitam de ajuda. Em breve, com o lançamento do grupo, mais detalhes.
A ideia é salvar o mundo.
Sim. Aquele exagerado e batido “quero salvar o mundo”.
Mas tudo bem, eu nunca tive nada contra clichês.
Um ano de boas ideias. E o principal: executá-las.

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2. Roberto Del Grande e a família

Sempre fui apegado à minha família, passei 25 anos da minha vida perto deles. Porém, após o nascimento do Gabriel, filho que tive aos 18 anos, o desejo de crescimento e de evolução passou a me consumir. Desde então, não parei mais.
Porém, crescer na minha cidade não era o que eu buscava. Era pouco, eu queria mais. Queria experiências, novos horizontes, amplitudes, e os desejos que possuía não eram pequenos. Sabia que a minha cidade não me proporcionaria tamanhas vontades.
E fui. Em 2008 rumava para Porto Alegre, onde fiquei por um ano. Conseguia ver a minha família com facilidade, pois estava apenas a 320km de distância. Bastava três horas de viagem de ônibus para estar em casa novamente. Meu laço afetivo era maior.

Sou o de terno azul-claro.

Porém, no ano seguinte, um novo crescimento surgia: vim morar em São Paulo. No primeiro ano, não devo ter conseguido ver a minha família nem cinco vezes. Ganhava muito pouco e precisava fazer minha vida aqui. O dinheiro não me dava o luxo de viajar seguidamente.
Conseguia vê-los mais em feriados longos, como o de final de ano. E só. No final do ano passado, 2011 para 2012, meu pai adoeceu e estremeceu a família toda. Percebi, final e concretamente, que os meus pais estavam envelhecendo.
“Preciso estar mais próximo."
Este ano, o que vou fazer antes do mundo acabar é aproveitar este presente que me foi dado, de ter uma família unida, que se ama. Vou estar junto e presente dentro desta união em mais vezes, em mais oportunidades. Este é o meu desejo para 2012.

3. Julia Ropero e a autodisciplina

Sempre fui gastona com dinheiro e relaxada com meu corpo.
No ano de 2012 eu tenho vontade de morar em outra cidade e conhecer novas pessoas e lugares. Para isso, terei que deixar de ser gastona para alcançar minha independência financeira e realizar meu sonho tão desejado; sair da casa dos meus pais e morar em outra cidade. Tenho fechado um dedo de cada vez para que essa mão se feche e o dinheiro renda.

A busca por um horizonte novo.

É difícil para uma pessoa consumista como eu, mas tenho me esforçado. Ao passar em frente a lojas eu prefiro nem olhar pra correr o risco de ver algo por que eu me apaixone. Cancelar o cartão de crédito, nesse momento, é um passo importante.
Sempre tive sorte de ser magra, e a genética me ajuda – mas agora, beirando os 27 anos, as coisas vão mudando. Passei de magra para “falsa magra”, e isso não tem me agradado. Tenho preguiça de exercícios, mas sinto que tem me feito falta – não só esteticamente como algo que poderia ocupar minha cabeça.
Não gosto de puxar ferro, me interesso por luta. Mas, por ter um problema no punho esquerdo, achei uma boa ideia a dança. Sempre gostei de dançar. Estou em busca da batida perfeita.

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publicado em 14 de Janeiro de 2012, 08:38
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Fabio Bracht

Toca guitarra e bateria, respira música, já mochilou pela Europa, conhece todos os memes, idolatra Jack White. Segue sendo um aprendiz de cara legal.\r\n\r\n[Facebook | Twitter]


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