“Sou inspirado pelos momentos cotidianos da vida em Los Angeles e como o erotismo se encaixa nisso. Estou interessado em situações corriqueiras que cercam o sexo e a intimidade.”

Quem disse isso foi o Nate Walton, fotógrafo instalado na Califórnia e que, de lá, não quer sair nunca mais. Focado em foto de mulheres nuas e ambientes mais destruídos, parece que ele gosta de tirar ótimas fotos que contenham um tantão de liberdade e, com isso, ele pode te incomodar o quanto quiser.

Explico.

Temos e vemos imagens belas, harmônicas, simétricas, assépticas. Aqui mesmo no Bom Dia não faltam exemplos de ensaios e garotas e poses que saem completamente do cotidiano, lançando uma busca maluca por garotas que não existem naqueles formatos e por corpos que nenhuma mulher consegue ter, nem mesmo as que estão lá, posando.

E aí entra o Nate. Ou melhor, suas fotos.

Em cada ensaio, em todo clique, existe sempre uma intensão de não ser perfeito. De propósito mesmo. Aparentemente, há sempre uma pose ou objeto ou entortar de câmera ou uso de luz para sair daquela plasticidade do que vemos por aí em revistas em busca de mulheres gostosas.

Mas não nos enganemos. Tudo é “estragado” na medida certa de provocar e ainda atrair. Temos lá as garotas lindas, corpos lindos, cenários lindos. Tudo é milimetricamente ajustado para dar errado.

Não é fácil nos ver livres. Mas há, ao menos, uma bela contemplação nas fotos. Há muito mais que se olhar.

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Boa semana a todos.